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Cotidiano

Família de homem morto em acidente causado por motorista de Porsche pede indenização de R$ 5 milhões

Além da indenização por danos morais, familiares também buscam pensão para esposa e filha da vítima. MP pede menos do que os advogados ofereceram.

Monise Souza

09/05/2024 às 14:35  atualizado em 09/05/2024 às 15:11

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Família do homem morto em acidente causado pelo motorista do Porsche entrou com uma ação na Justiça

Família do homem morto em acidente causado pelo motorista do Porsche entrou com uma ação na Justiça | Reprodução

A família do homem morto em acidente causado pelo motorista do Porsche, em São Paulo, entrou com uma ação na Justiça para cobrar do condutor o valor de R$ 5 milhões de indenização por danos morais. Os familiares de Ornaldo da Silva Viana também pedem que Fernando Sastre paguem uma pensão à esposa da vítima e a sua filha.

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O Ministério Público (MPnão se manifestou sobre os pedidos de indenização feitos pelos advogados da família de Ornaldo. Mas concordou parcialmente com eles sobre a sugestão de pagamento de pensão provisória até o julgamento de Fernando Sastre. 

MP pede menos do que os advogados oferecem 

Os advogados de Fernando sugeriram cinco salários mínimos de pensão. Mas o promotor Fernando Cesar Bolque, que está temporariamente na Promotoria de Justiça Civil de Guarulhos, entende que o pagamento deve ser de três salários mínimos. Segundo o promotor, a indenização é um meio de reparar os danos causados pelo empresário que matou o motorista de aplicativo.

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Liberdade negada

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou o habeas corpus para Fernando Sastre feito pela defesa. Mas, apesar de ter negado o pedido de liberdade para o empresário, concordou que ele vá para um presídio mais seguro.

O motorista está preso preventivamente no Centro de Detenção Provisória (CDP) 2 de Guarulhos, na Grande São Paulo. Ele se entregou e foi detido pela polícia na segunda-feira (6) após a Justiça decretar sua prisão.

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O caso

No dia 29 de abril, o Ministério Público denunciou Andrade Filho por homicídio doloso qualificado (com pena de 12 a 30 anos) e lesão corporal grave (que pode elevar a pena total em um sexto).

Uma perícia revelou que o carro estava a mais de 150 quilômetros por hora na região do Tatuapé, na madrugada de 31 de março, pouco antes de colidir com o Renault Sandero de Ornaldo da Silva Viana, motorista de aplicativo que morreu no local. O acidente ocorreu na madrugada de 31 de março e também resultou em ferimentos graves em um passageiro do Porsche.

O acidente ocorreu na madrugada de 31 de março e também resultou em ferimentos graves em um passageiro do carro de luxo, amigo do motorista, que ficou ferido.

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*Texto sob supervisão de Lara Madeira

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