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Cotidiano
24/05/2019 às 01:00
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A família dos seis turistas brasileiros mortos devido a um vazamento de gás em Santiago, no Chile, organiza uma campanha de arrecadação para trazer os corpos das vítimas ao Brasil.
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A campanha foi criada na manhã desta quinta-feira, e pede R$ 100 mil.
"Precisamos de toda ajuda, pois a família não tem condições financeiras para trazer os corpos e fazer o velório", diz o texto da campanha, divulgada por Noemi Nascimento, prima das vítimas, que mora em Palhoça (SC).
Os seis turistas morreram na última quarta-feira, em Santiago, no Chile, por inalação de gás. O grupo estava de férias e havia alugado um apartamento no centro da cidade por meio do serviço Airbnb.
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O grupo estava a passeio no país havia cerca de uma semana. Seus nomes eram Fabiano de Souza, 41, e Débora Muniz Nascimento de Souza, 38, e os filhos Caroline Nascimento de Souza, que faria 15 anos nesta semana, e Felipe Nascimento de Souza, 13. Eles moravam em Biguaçu (SC).
O outro casal era formado pelo catarinense Jonathas Nascimento Kruger, 30, irmão de Débora, e a esposa dele, Adriane Kruger, 27, natural de Goiânia.
De acordo com o Itamaraty, a família dos brasileiros recebeu telefonemas na tarde de ontem e que seus parentes falavam coisas desconexas e sem sentido.
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Alarmados, entraram em contato com a polícia brasileira. Um delegado de Florianópolis, por sua vez, acionou o consulado brasileiro no Chile, que enviou um representante ao apartamento.
O diplomata chegou ao local acompanhado de agentes da polícia, que tiveram que forçar a entrada no imóvel depois que ninguém respondeu à campainha.
"Constatamos que havia seis pessoas mortas, quatro adultos e dois menores de idade, e que provavelmente suas mortes foram causadas por um vazamento de gás", disse o comandante Rodrigo Soto à imprensa local.
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A lei não obriga as autoridades brasileiras a custear o translado de corpos de brasileiros mortos no exterior, segundo o Itamaraty. O Airbnb prometeu dar assistência aos parentes das vítimas.
A prefeitura de Biguaçu, onde quatro das vítimas moravam, decretou luto oficial por três dias na cidade e disse estar em contato com as autoridades federais e estaduais para tratar do translado dos corpos e organizar um velório coletivo.
Ao saber do acidente, a família lidava com outra dor: a morte da mãe de um dos turistas, ocorrida pouco antes da tragédia em Santiago. (FP)
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