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Cotidiano
Levantamento foi feito por frente parlamentar na Alesp; sindicato diz que a Polícia Civil em SP vive déficit de pessoal de 40%
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Delegacia da Mulher de Campinas | Reprodução/EPTV
A falta de policiais é o principal problema enfrentado pelas Delegacias de Defesa da Mulher (DDMs) no estado de São Paulo. O dado foi revelado por uma pesquisa divulgada recentemente pela Frente Parlamentar em Prol das DDMs da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).
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O déficit de profissionais preocupa o Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (Sindpesp). Segundo a entidade, a Polícia Civil paulista tem, hoje, mais de 16,9 mil cargos vagos - um déficit de quase 40% nos quadros da instituição.
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O estado de São Paulo tem a maior rede de DDMs do País, com 140 delegacias do tipo. Segundo a presidente do Sindpesp, Jacqueline Valadares, a pesquisa deve ser parâmetro para melhorias no atendimento à população.
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“Este estudo é fundamental como fonte de consulta e como instrumento de transformação e de modernização para o Estado poder investir melhor em suas DDMs. Estas delegacias, afinal, são os pilares de apoio, de proteção e da Justiça para as mulheres vítimas de violência e, também, desempenham papel crucial na coleta de informações e na formatação de estatísticas quanto a casos de violência de gênero”, disse ela.
Em segundo lugar no levantamento está a necessidade de maior valorização destas delegacias e dos policiais. Potencializar o atendimento psicossocial das vítimas é a terceira questão mais citada. Falta de recursos materiais, adequação e reformas dos prédios, a necessidade de treinamento dos policiais aparecem na sequência.
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