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Cotidiano

Falam de 'picanha e cerveja' e não têm noção do que aconteceu, diz Guedes

Ministro da Economia palestrou no Brasil Export, Fórum Nacional de Logística e Infraestrutura Portuária, em Brasília, nesta quarta-feira

Maria Eduarda Guimarães

19/10/2022 às 14:02  atualizado em 19/10/2022 às 14:12

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O ministro da Economia, Paulo Guedes

O ministro da Economia, Paulo Guedes | Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ministro Paulo Guedes (Economia) contestou nesta quarta-feira (19) o discurso sobre "picanha e cerveja" do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), sem citar o nome do petista, ecoando as críticas feitas pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) ao adversário durante a campanha eleitoral.

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Em palestra no Brasil Export - Fórum Nacional de Logística e Infraestrutura Portuária, em Brasília -, Guedes criticou indiretamente a gestão petista dando exemplos negativos sobre educação e crescimento. Segundo ele, a "versão colorida" dos fatos é "cerveja e picanha".

"A distância do Brasil para o resto do mundo aumentou, o Brasil empobreceu. Ficam falando agora de picanha e cerveja, não têm noção do que aconteceu, último lugar no Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes) de educação, crescimento zero", afirmou.

"Tem gente sonhando em voltar à mediocridade anterior. Jovens em vez de estarem vindo de fora para cá, ao contrário, brasileiro indo lavar prato em Barcelona, entregar pizza em Boston, jovens todos indo embora, então, estamos em um momento decisivo", acrescentou.

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Às vésperas do segundo turno da disputa presidencial, marcado para o dia 30, o ministro da Economia embarcou na campanha assumindo o papel de cabo eleitoral de Bolsonaro, que ficou cinco pontos atrás de Lula no primeiro turno.

Em agosto, o chefe do Executivo afirmou que é "conversa mole" a promessa do ex-presidente Lula de que, caso eleito, o brasileiro vai voltar a comer "picanha". Bolsonaro disse ainda que "a esquerda vende a ilusão de picanha para todo mundo".

Na véspera, Lula havia citado o corte de carne bovina como um exemplo de luxo ao qual o brasileiro terá acesso caso ele volte ao Palácio do Planalto.

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"É a única razão pela qual eu quero voltar a ser presidente, é a de consertar esse país", disse o petista em entrevista ao "Jornal Nacional", da TV Globo. "Esse país tem que voltar a crescer, tem que voltar a ser feliz, tem que voltar a gerar emprego. O povo, eu digo sempre: o povo tem que voltar a comer um churrasquinho, a comer uma picanha e tomar uma cervejinha".

Na abertura do evento promovido por entidades dos setores portuário e de logística, Guedes defendeu também as políticas adotadas sob sua gestão. "Nós acreditamos que a sustentabilidade fiscal de um lado é o que libera essa dinâmica de mercado através do setor privado e economia de mercado do outro lado", disse.

Segundo o ministro, o teto de gastos "foi muito mal construído" e o governo está reforçando a arquitetura fiscal. O chefe da pasta econômica afirmou ainda que o espírito da âncora fiscal foi mantido, embora o teto tenha sido furado, primeiro para reduzir a participação do governo federal ampliando a transferência de recursos para estados e municípios e, na sequência, com gastos com a pandemia de Covid-19.

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