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Cotidiano

Fábrica clandestina de cosméticos na Grande SP usava produtos para piscina em misturas

Duas pessoas foram presas e encaminhadas para a delegacia e devem responder por falsificar, corromper ou alterar produtos medicinais e terapêuticos

Leonardo Sandre

16/12/2022 às 16:41  atualizado em 16/12/2022 às 16:53

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Além dos produtos falsificados, no local também havia embalagens, etiquetas e certificado de garantia

Além dos produtos falsificados, no local também havia embalagens, etiquetas e certificado de garantia | Reprodução/G1

Após uma denúncia anônima, a Guarda Ambiental de Itaquaquecetuba descobriu uma fábrica clandestina de produtos de beleza na Rua Centenário do Sul, no Jardim Silvestre. O flagrante foi nesta quinta-feira (15) e, de acordo com os fiscais, produtos corrosivos usados em piscina eram misturados aos cosméticos. As informações são do g1.

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Duas pessoas foram presas e encaminhadas para a delegacia. Elas devem responder por falsificar, corromper ou alterar produtos medicinais e terapêuticos.

A entrada do local estava disfarçada por um restaurante estilo rancho. Quando os agentes chegaram, encontraram um carro carregado de produtos prontos para entrega.

O laboratório funciona no subsolo de uma piscina. Os cosméticos são produzidos em um ambiente insalubre e as químicas são misturas sem nenhum tipo de proteção ou higiene. segundo o g1.

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"Muita gente deve ter passado mal, talvez isso que tenha gerado a denúncia tão pontual. A gente nota de expedição do material aqui para diversas partes do Brasil. Desde a região Sul do País até Norte, Nordeste e Centro Oeste. Nós entramos em contato com uma das empresas cujo rótulo aqui se encontra e o emprresário que gera emprego, mais de 120 colaboradores com a empresa verdadeira no interior de São Paulo, ele falou que já teve muitos prejuízos com essa falsificação. E ele até vai comparecer aqui para ver com os próprios olhos essa situação que foi encontrada pela GCM de Itaquá", explicou o secretário municipal de Mobilidade Urbana, Anderson Caldeira.

No local também havia embalagens, etiquetas e certificado de garantia.

"Quando chegamos ao local o suspeito de imediato negou. Ele negou que tinha uma fábrica clandestina no local. Ele nos informou que comprava para revender. Pelo nervosismo dele a gente achou melhor fazer a fiscalização no local e na parte do fundo, bem escondido, nós encontramos os cômodos onde a fábrica funcionava", contou o guarda municipal Renan Meireles.

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O empresário José Ferreira é o proprietário da ZAP Cosméticos e afirmou que a marca ao longo dos 15 anos de existência tem sofrido com ações constantes de falsificações.

"Essas pessoas que fizeram esses produtos falsificados nessa cidade traz danos a saúde pública. A pessoa compra um produto desse, achando que é um produto de qualidade, feito na fábrica e foi feito em um fundo de quintal sem saber o que tem dentro esse produto. Isso tem acontecido no Brasil e vários lugares."

O crime deve render uma pena bem grande para os envolvidos. De acordo com a Polícia Ambiental, este tipo de crime pode levar a 15 anos de prisão.

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