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Cotidiano
Marilene diz que foi agredida física e verbalmente pela mãe de um aluno de 8 anos
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Ela conta que última quinta-feira, foi agredida verbalmente e fisicamente por uma mãe de aluno, na presença da Diretora da escola, do próprio filho (criança de 8 anos) | Arquivo pessoal da vítima
A agente de organização escolar Marilene Cipriano, da escola estadual Engenheiro Octávio Marcondes Ferraz, em Arthur Alvim, na zona leste de São Paulo, disse ter sido agredida pela mãe de uma das crianças da instituição de ensino na última quinta-feira (15).
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"Em todos esses anos de trabalho, jamais imaginei passar por tal situação, visto que trabalho em uma escola que atende apenas crianças de Nível Fundamental I, do 1º ao 5º ano", contou ela à Gazeta.
Em contato com a reportagem, a profissional disse que sofreu agressões físicas e verbais da mulher na presença da diretora da escola, do filho de 8 anos da suposta agressora e de uma outra criança que aguardava pela mãe.
Segundo seu relato, pouco depois das 18h, uma senhora chegou para buscar o filho na escola, que fica na região da Cohab Padre José de Anchieta. Porém, devido ao atraso de mais de 20 minutos, os portões de saída já estavam fechados. Ela, então, precisou entrar na secretaria da escola para retirar o seu filho.
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Nesse momento, a vítima contou que começou a ser questionada sobre um fato ocorrido dias atrás, quando o filho da agressora teria sido encaminhado pela funcionária para falar com a diretora da escola sobre um problema disciplinar entre algumas crianças.
"Muito alterada", a mãe teria ofendido a funcionária aos gritos com muitos palavrões, deixando as duas crianças presentes assustadas com a situação.
Marilene alegou que, assim que percebeu que não seria possível ter uma conversa educada com a mãe, se afastou e foi em direção à porta para ir embora. É nesse momento que é relatada a agressão. A mãe da criança teria ido em direção dá funcionária e a agredindo fisicamente, deixando marcas em seu rosto, como mostra a foto abaixo:
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A funcionária relatou ainda que, antes que a viatura policial chegasse, o companheiro da agressora apareceu na escola afirmando que "ninguém poderia mantê-los lá pois seria cárcere privado" e que ele alegava ser ex-policial e "conhecer as leis e os direitos".
Ainda segundo a vitima, essa mulher já havia tido atritos com outros funcionários da escola, sendo na maioria das vezes grossa e arrogante com todos, além de frequentemente se atrasar para buscar seu filho na escola, atualmente no 3º ano do ensino fundamental.
Marilene afirmou estar sofrendo com insônia e ainda estar processando a agressão sofrida, porém já registrou um boletim de ocorrência e aguarda atualizações da justiça sobre o caso. Ela tirou 10 dias de licença após as agressões sofridas.
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Devido a razões de justiça, a filmagem da agressão sofrida por Marilene não poderá ser mostrada nesta matéria, mas já está em mãos da polícia.
O que diz a escola
Procurada pela reportagem, a Escola Estadual Engenheiro Octávio Marcondes Ferraz se pronunciou por meio da vice diretora, que se apresentou como Vânia. Ela prestou solidariedade à Marilene e afirmou que todos os recursos possíveis na justiça estão sendo tomados.
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A escola alega também que após o ato de agressão, a criança não apareceu mais na escola em nenhum dos dias e que seus pais não responderam a nenhuma tentativa de contato.
Veja abaixo a nota da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo
A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) repudia todo e qualquer ato de violência, dentro ou fora das escolas. Os responsáveis pelos alunos envolvidos foram chamados para uma reunião de mediação.
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A pasta se solidariza com a funcionária e informa que a mesma está de licença médica. Um boletim de ocorrência foi registrado e o caso foi inserido na Placon, a plataforma do Conviva-SP, que é usada para registrar todas as ocorrências escolares.
O programa Psicólogos na Educação está à disposição dos profissionais e alunos da escola. A Diretoria de Ensino e a escola seguem à disposição para esclarecimentos.
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