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Cotidiano

Ex-ministra de Bolsonaro, Damares Alves é eleita senadora pelo DF

Ex-ministra da Mulher, Família e dos Direitos Humanos do governo Bolsonaro (PL), Damares teve 644.904 votos e assumirá o cargo pelos próximos 8 anos

Leonardo Sandre

03/10/2022 às 15:32  atualizado em 03/10/2022 às 15:48

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Damares Alves (Republicanos) foi eleita, neste domingo (2), senadora pelo Distrito Federal

Damares Alves (Republicanos) foi eleita, neste domingo (2), senadora pelo Distrito Federal | Reprodução/ Redes Sociais

Damares Alves (Republicanos) foi eleita, neste domingo (2), senadora pelo Distrito Federal. O resultado foi confirmado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), às 19h03, com 90,66% das seções apuradas.

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Ex-ministra da Mulher, Família e dos Direitos Humanos do governo Jair Bolsonaro (PL), Damares teve 644.904 votos. Flávia Arruda (PL) recebeu 383.541 votos, e Rosilene Corrêa (PT), 323.021 mil votos. 

Damares deixou o ministério em março deste ano, para se candidatar ao Senado. Enquanto esteve à rente da pasta, causou polêmicas. Entre as mais conhecidas, estão um vídeo de 2019 a agora senadora afirmou que o Brasil está em "nova era" em que "menino veste azul e menina veste rosa".

Ela assume o cargo no Senado, representando Brasília, pelos próximos 8 anos e ocupa a vaga de José Antônio Reguffe (sem partido). As outras duas cadeiras do DF no Senado são ocupadas por Leila do Vôlei (PDT) e Izalci Lucas (PSDB), eleitos em 2018 também por 8 anos – a cada eleição, o Senado renova, alternadamente, um terço e dois terços das 81 cadeiras.

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Polêmica sobre o aborto

Parlamentares acionaram o STF após reportagem do jornal "Folha de S. Paulo" apontar que a ministra agiu nos bastidores para impedir que a criança fosse submetida ao procedimento. Para os deputados e senadores, se confirmada a conduta, Damares pode ter cometido crime de responsabilidade. 

A reportagem publicada em agosto afirma que Damares buscava transferir a menina para um hospital em Jacareí (SP) – onde seria realizado um parto, mesmo que houvesse risco ao bebê e à criança. 

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De acordo com o jornal, Damares teria enviado representantes do ministério e aliados políticos ao Espírito Santo, em uma tentativa de pressionar a equipe responsável pelo procedimento. Os assessores da ministra também teriam sido responsáveis pelos vazamentos de dados da criança.

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