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Cotidiano

Evangélicas entregam carta de apoio a Lula e Haddad a esposas de candidatos

Documento busca o apoio delas para 'fortalecer políticas públicas a mulheres de todas às religiões'

Maria Eduarda Guimarães

15/09/2022 às 14:39  atualizado em 15/09/2022 às 14:46

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O texto também aborda a importância da participação feminina no governo.

O texto também aborda a importância da participação feminina no governo. | Ettore Chiereguini/Gazeta de S. Paulo

Líderes evangélicas entregaram uma carta de apoio às candidaturas de Lula (PT) à presidência e Fernando Haddad (PT) ao governo de São Paulo, a Lu Alckmin, Ana Estela Haddad e Lúcia França.

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A primeira é esposa de Geraldo Alckmin (PSB), vice de Lula; a segunda, de Haddad; e a terceira é candidata a vice-governadora de Haddad. O documento busca o apoio delas para "fortalecer políticas públicas a mulheres de todas às religiões".

O texto também aborda a importância da participação feminina no governo e pede que as mulheres "não sejam esquecidas" em um eventual governo de Lula e Haddad.

"Não queremos que nós, mulheres evangélicas, sejamos tratadas de forma diferente de nenhuma outra mulher brasileira, de qualquer credo religioso. O que toda mulher, de Norte a Sul do Brasil, precisa é de tranquilidade, de certeza que sairá para trabalhar e ao voltar encontrará seus filhos vivos", diz a carta, assinada por Nilza Valéria Zacarias e Fernanda Fonseca, da Coordenação Nacional da Frente dos Evangélicos pelo Estado de Direito.

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"As mães querem ter a certeza que a violência e a barbárie não ceifarão a vida de suas crianças, nem o abuso, nem a exploração sexual roubarão suas infâncias."

A iniciativa surgiu depois de uma roda de conversa entre mulheres evangélicas com Ana Estela, Lu e Lucia sobre políticas públicas e violência doméstica.

"Dentro desse cenário, de um país para todos, entendemos que as igrejas evangélicas, assim como outras instituições religiosas, podem colaborar com ações governamentais de promoção social, para a transformação da realidade brasileira, minimizando as desigualdades e injustiças", diz o documento.

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