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Cotidiano

Estudantes ouvem estrondo em prédio e são obrigados a deixar universidade em SP

Os estudantes que estavam no local participavam da prova de seleção para trabalhar na Petrobrás

21/02/2022 às 10:08  atualizado em 21/02/2022 às 10:10

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Campi da Universidade Ibirapuera onde ocorreu o incidente

Campi da Universidade Ibirapuera onde ocorreu o incidente | Reprodução/Google Street View

Estudantes que realizavam uma prova de concurso público neste domingo (20) ficaram assustados após ouvirem um forte estrondo vindo da estrutura do prédio da universidade no qual estavam. Os candidatos tiveram de ser retirados do local após eles perceberem rachaduras na parece.

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O caso aconteceu na unidade Universidade Ibirapuera que fica na zona sul de São Paulo. Os estudantes que estavam no local participavam da prova de seleção para trabalhar na Petrobrás.

A Defesa Civil teve de interditar parcialmente o prédio que fica na avenida Interlagos. Apesar do susto, a prova não foi cancelada. O texto conta com informações do "g1".

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Segundo Claudio Silva, candidato que estava em uma das salas de aula onde o barulho foi ouvido, o incidente aconteceu por volta das 13h20, quando os inscritos já tinham começado a entrar no prédio.

"Ouvi o estrondo vindo de algum lugar do corredor. Quando olhei a sala ao lado vi as pessoas saindo e falando que tinha aberto uma rachadura na parede. Foi quando eu e outras pessoas decidimos sair para ver o que estava acontecendo e procurar orientações", contou.

Outros estudantes chegaram a relatar que sentiram o chão tremer. A Polícia Militar, os Bombeiros e a Defesa Civil foram acionados para averiguar o que estava acontecendo.

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De acordo com os Bombeiros, a corporação foi acionada às 13h40 e não houve registro de vítimas. Após análise, os agentes deciciram interditar parcialmente o prédio como medida preventiva.

A aplicação da prova seguiu e os candidatos que estavam no primeiro e no segundo andares do prédio não tiveram nenhum atraso. Já aqueles que estavam no terceiro e quarto andares da instituição tiveram de aguardar por mais de uma hora dentro da sala até que Defesa Civil autorizasse o andamento do exame.

"Eu e outras pessoas decidimos sair e vir para a parte térrea, caso fosse um problema maior. Bem mais tarde, já tinha se passado mais de uma hora de prova, começaram a falar que seria liberado um local e que as pessoas teriam um pouco mais de tempo para terminar a prova", relembra Claudio. 

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"Muitas pessoas deixaram de fazer a prova. Acabamos não fazendo a prova por não sentir confiança, com medo que pudesse acontecer algo pior. Uma das coisas que mais incomodou foi a falta de satisfação. Aqui tinha gente que veio de Minas Gerais, tinha gente com deficiência, tinha uma senhora grávida. E essas pessoas ficaram esperando."

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