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Cotidiano
Os manifestantes vão usar roupas brancas e dizem que a intenção é demonstrar solidariedade à comunidade e pedir escolas sem violência
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Atentado a faca aconteceu na escola estadual Thomazia Montoro, na Vila Sônia | Andre Ribeiro/Futura/PressFolhapress
Entidades estudantis farão na manhã desta terça-feira (28) uma vigília por segurança e paz em frente à escola estadual Thomazia Montoro, na Vila Sônia, zona oeste de São Paulo, onde um adolescente de 13 anos matou a professora Elisabeth Tenreiro, 71, e feriu outras cinco pessoas na segunda-feira (27).
Os manifestantes vão usar roupas brancas e dizem que a intenção é demonstrar solidariedade à comunidade e pedir escolas sem violência.
A vigília é organizada pela Ubes (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas) e pela Umes (União Municipal dos Estudantes Secundarista).
"Nada do que acontece em ambiente escolar está deslocado da realidade. A cultura do ódio, da violência e da intolerância começa fora das salas de aula e dos muros das escolas", disse a presidente da Ubes, Jade Beatriz.
Ao falar sobre o ataque desta segunda, a líder estudantil citou avaliação feita por professores sobre o aumento da violência no retorno às aulas presenciais, após o período de ensino remoto por causa da pandemia.
As consequências psicológicas da pandemia e o agravamento da vulnerabilidade das famílias estariam entre as causas.
Além disso, a Ubes cobra treinamento adequado para que os professores possam lidar com casos de violência nas escolas.
O adolescente apreendido pelo ataque na escola Thomazia Montoro demonstrou frieza ao falar sobre o caso, segundo o delegado responsável pela investigação do caso. O jovem prestou depoimento no 34º Distrito Policial.
"Ele [o autor do ataque] passou todas as informações de forma pormenorizada, ele admitiu os fatos. E as imagens são fortes", disse o delegado Marcos Vinicius Reis. "Ele foi frio, não demonstrou muita emoção e admitiu, confessou, na presença da advogada, na presença dos pais."
A motivação do crime ainda está sendo investigada. Para determiná-la, a polícia deve tentar saber mais sobre as brigas que foram relatadas, analisar o bilhete que o adolescente deixou em casa e suas postagens online.
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