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Cotidiano

Estudantes de Medicina ficam pelados e simulam masturbação durante jogo de vôlei feminino

O caso ocorreu em abril, no torneio Calo 2023, em São Carlos, no interior do estado, mas ganhou repercussão após um vídeo de repúdio ao ato viralizar nas redes sociais

Isabella Fernandes

18/09/2023 às 14:56  atualizado em 18/09/2023 às 15:02

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Os estudantes fazem parte do time de futsal da faculdade e estavam na plateia

Os estudantes fazem parte do time de futsal da faculdade e estavam na plateia | Reprodução

Alunos do curso de medicina da Universidade Santo Amaro (Unisa) ficaram pelados e simularam uma masturbação durante um jogo de vôlei feminino de um campeonato universitário. O caso ocorreu em abril, no torneio Calo 2023, em São Carlos, no interior do estado, mas ganhou repercussão após um vídeo de repúdio ao ato viralizar nas redes sociais.

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Os estudantes fazem parte do time de futsal da faculdade e estavam na plateia. Eles abaixaram as calças enquanto o time de vôlei jogava contra a Universidade São Camilo e encostaram nas partes íntimas.

Os vídeos foram compartilhados nas redes sociais afirmando que os estudantes simularam uma masturbação coletiva no campeonato Intermed, que ocorreu no último final de semana.

Em nota, a Universidade São Camilo afirmou que apoia todos os alunos e não compactua com quaisquer atos que possam atentar contra o pudor e os bons costumes. O Centro Universitário São Camilo alegou ainda que o caso pode ser enquadrado como atentado ao pudor, crime de notificação individual, mas que nenhuma aluna da faculdade registrou a ocorrência.

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A Universidade Santo Amaro não se manifestou. 

Após a repercussão, a União Nacional dos Estudantes divulgou nota pedindo a responsabilização dos estudantes envolvidos. “Absurdas as cenas dos alunos de medicina da da Unisa durante os jogos universitários. Esses estudantes precisam ser responsabilizados pelos crimes cometidos em uma conduta inaceitável durante um jogo de vôlei feminino”, declarou no twitter.

O Ministério das Mulheres também se pronunciou sobre o caso nesta segunda (18).

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"Romper séculos de uma cultura misógina é uma tarefa constante que exige um olhar atento para todos os tipos de violências de gênero. Atitudes como a dos alunos de Medicina, da Unisa, jamais podem ser normalizadas — elas devem ser combatidas com o rigor da lei. Em parceria com o @min_educacao, o Ministério das Mulheres reforça seu compromisso de enfrentar essas práticas que limitam ou impossibilitam a participação das estudantes como cidadãs. Vamos seguir trabalhando para que as universidades sejam espaços seguros, livres de violência."

Na internet, muitas pessoas cobraram um posicionamento sobre o caso da atlética de medicina da Unisa. Nesta segunda (18), eles divulgaram uma nota que não esclarece o ocorrido, apenas informa que as imagens "não são contemporâneas" e diz que não representam "princípios e valores da atlética".

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