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Cotidiano

Estudante morto por PM em São Paulo será enterrado nesta sexta

Velório começou às 10h e sepultamento deve ser às 16h, na região do Morumbi, na zona sul da capital paulista

Crisley Santana

22/11/2024 às 12:30  atualizado em 22/11/2024 às 13:27

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Marco Aurélio Acosta, de 22 anos, era estudante de medicina

Marco Aurélio Acosta, de 22 anos, era estudante de medicina | Arquivo Pessoal

O enterro de Marco Aurélio Cardenas Acosta, de 22 anos, está previso para às 16h desta sexta-feira (22/11), no Cemitério Gethsêmani, na região do Morumbi, zona sul de São Paulo. O velório começou por volta das 10h.

O estudante foi morto com tiro à queima-roupa disparado por um policial militar, na madrugada da última quarta-feira (20/11). O caso ocorreu em um hotel da rua Cubatão, na Vila Mariana, por volta das 3h.

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O clima no velório era de revolta e tristeza. Ao chegar no local, um dos irmãos de Marco Aurélio, Frank Cardenas Acosta, pediu por Justiça e disse que a alegria da família se foi. 

Em vídeo publicado pelo portal g1, é possível ver que o estudante foi perseguido por policiais nos corredores do hotel, enquanto os agentes tentavam contê-lo.

Segundo o boletim de ocorrência, o policial Guilherme Augusto Macedo atirou na altura do peito do estudante. Marco Aurélio foi socorrido e encaminhado ao Hospital Ipiranga, mas não resistiu e morreu na manhã da quarta-feira (20/11), por volta 6h40.

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O caso foi registrado como morte decorrente de intervenção policial e resistência. Isso porque, os policiais alegaram que o estudante tentou pegar a arma de Bruno Carvalho do Prado, outro policial envolvido no caso.

Ambos os policiais foram afastados das suas funções, segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP-SP).

Em nota, a SSP afirmou que “as polícias Civil e Militar apuram as circunstâncias” e que os policiais “foram indiciados em inquérito e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações”.

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Governador se pronunciou

Após 42 horas da ocorrência e pressão dos familiares de Marco Aurélio, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) se pronunciou por meio da rede social X (antigo Twitter) sobre a morte do estudante. Ele disse lamentar muito o ocorrido. 

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