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Cotidiano

Estudante morre e mulher é baleada após PM de folga reagir a assalto no Centro de SP

Segundo a Polícia Civil, policial militar atirou três vezes e atingiu o suspeito, que foi preso, matou Ingrid Reis Santos e baleou outra jovem

12/04/2022 às 12:18  atualizado em 12/04/2022 às 12:24

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Estudante morta após ser atingida por bala perdida

Estudante morta após ser atingida por bala perdida | Arquivo pessoal e Reprodução

Uma estudante de 21 anos morreu baleada e uma jovem de 19 anos foi atingida por um tiro após um policial militar de folga e sem uniforme atirar contra um suspeito ao reagir a uma tentativa de assalto na noite de segunda-feira (11) no Centro de São Paulo. As duas jovens teriam sido vítimas de balas perdidas.

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O suspeito do roubo ao agente da Polícia Militar (PM) foi baleado nas nádegas, e acabou preso pela Polícia Civil. Daniel Ventura de Lima tem 19 anos e usava uma arma falsa, que foi apreendida, segundo a investigação.

O agente Carlos Eduardo da Silva Filho tem 24 anos e é tenente da PM. Ele também foi detido em flagrante e indiciado por homicídio culposo, aquele no qual não há a intenção de matar, pela morte de Ingrid Reis Santos. A arma dele também foi recolhida para ser periciada.

Ingrid e a outra vítima passavam pela calçada da Rua Vitória, próximo à Avenida Rio Branco, quando foram atingidas pelos tiros. De acordo com a investigação policial, o PM sacou a arma e fez três disparos quando foi abordado pelo assaltante. Ele atirou no suspeito, mas também baleou a jovem que morreu e outra mulher, que sobreviveu.

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As duas mulheres foram vítimas de balas perdidas, segundo a investigação, mas como a morte de Ingrid ocorreu após intervenção policial, além do indiciamento do PM por homicídio culposo, a Polícia Civil ainda arbitrou uma fiança de R$ 10 mil para o policial militar responder ao crime em liberdade. Mas até a última atualização desta reportagem não havia confirmação se ele pagou o valor e se foi solto.

Ingrid foi atingida no peito. Ela morreu no local. A outra mulher baleada foi socorrida por uma ambulância e acabou levada com um ferimento na barriga até o Pronto Socorro da Santa Casa de Misericórdia. Procurada pela reportagem, a Santa Casa informou que não divulga dados de pacientes sem a autorização da família.

O pai de Ingrid é dono de um bar perto do local onde ela foi morta. A família também mora na região central. Testemunhas contaram à reportagem que a estudante tinha ido pegar uma chave no estabelecimento e estava a caminho do curso que frequenta à noite quando foi baleada.

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