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Cotidiano
Adolescente, de 16 anos, e duas mulheres, de 42 e 45 anos, receberam atendimento médico após as agressões
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Após esfaquear três alunos em uma escola estadual, em Salto da Divisa, no Vale do Jequitinhonha, Minas Gerais, um adolescente de 17 anos foi apreendido | Reprodução
Após esfaquear três alunos em uma escola estadual, em Salto da Divisa, no Vale do Jequitinhonha, Minas Gerais, um adolescente de 17 anos foi apreendido. Um adolescente, de 16 anos, e duas mulheres, de 42 e 45 anos, receberam atendimento médico após as agressões, registradas na noite desta quarta-feira (20).
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A Polícia Militar foi acionada após receber informações de que o aluno havia ferido as vítimas e, logo em seguida, colocado fogo em uma cortina da sala de aula.
Segundo o boletim de ocorrência, quando os militares chegaram, encontraram vários estudantes na porta do colégio. Já o agressor, estava dentro da escola e já havia sido imobilizado.
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O diretor do colégio contou à PM que tomou conhecimento de que estava acontecendo uma briga e, ao verificar a situação, encontrou o adolescente na entrada da escola, esfaqueando o próprio corpo, no pescoço e peito. Ele disse ainda que não foi atacado pelo estudante e conseguiu conter o rapaz e tomar a faca dele.
Câmeras de monitoramento de dentro do colégio registraram a ação e vão ajudar na apuração do caso, repassado para a Polícia Civil.
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De acordo com as informações repassadas para os militares, o aluno estava sentado em uma cadeira, no corredor, quando foi para uma sala vazia, retirou frasco com álcool da bolsa, jogou o líquido em uma das cortinas da janela e, com um isqueiro, colocou fogo no tecido.
Enquanto o fogo se alastrava, ele teria retirado duas facas da mochila e colocado na cintura. Por causa do fogo e fumaça, funcionários e alunos correram para o corredor. Teria sido neste momento que o adolescente começou os ataques.
Depois de atingir a primeira vítima, o agressor correu para dentro de uma das salas e esfaqueou outras duas pessoas. Em seguida, ele caiu no chão e começou a dar facadas no próprio corpo, até ser contido pelo diretor.
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Conforme o boletim médico, o aluno, de 16 anos, sofreu escoriações no pescoço, a mulher, de 42 anos teve um corte no lado direito das costas e levou quatro pontos. Já a outra vítima, de 45 anos, teve ferimentos nas costas. As mulheres também são estudante da escola, do programa Educação Jovens Adultos.
Os três foram atendidos e liberados.
Além das três pessoas feridas, o adolescente agressor também foi encaminhado para o Hospital Senhor do Bonfim.
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O estudante foi medicado com calmantes e recebeu tratamento nas lesões causadas por ele mesmo, no pescoço, peito e mão. O médico que atendeu o rapaz, disse aos militares que o adolescente apresentava um quadro de perturbação mental.
Ele também passou por uma avaliação psicológica e, segundo a profissional que fez o atendimento, o adolescente pode ter esquizofrenia grave, o que teria motivado as agressões. O texto conta com informações do "G1."
O diagnóstico surpreendeu os pais do adolescente. Eles afirmaram para a polícia que o filho nunca havia demonstrado sinais de distúrbios ou comportamentos que poderiam sugerir algo parecido com o que ocorreu na escola.
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A família se mudou recentemente de Belo Horizonte para o Salto da Divisa e, segundo os pais, ele apenas se queixava de não ter conseguido um emprego na nova cidade.
Na mochila do adolescente, a polícia encontrou uma peça de processador com três lâminas, um isqueiro e um frasco com álcool. Os materiais foram apreendidos, juntamente com um celular e as duas facas usadas pelo aluno nas agressões.
*Texto sob supervisão de Matheus Herbert
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