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Cotidiano

Estados Unidos anunciam novas sanções contra Maduro

OBSTRUÇÃO. EUA anunciam sanções contra 4 governadores venezuelanos pela obstrução de ajuda humanitária

26/02/2019 às 01:00

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Juan Guaidó, Ivan Duque, presidente da Colômbia e, o vice-presidente dos EUA, Mike Pence

Juan Guaidó, Ivan Duque, presidente da Colômbia e, o vice-presidente dos EUA, Mike Pence | / MARTIN MEJIAASSOCIATED PRESS

O governo dos Estados Unidos anunciou nesta segunda-feira sanções contra quatro governadores de estados venezuelanos ligados ao governo de Nicolás Maduro, pela obstrução da entrega de ajuda humanitária.

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Por nota, o Departamento de Estado disse que "o ilegítimo regime de Maduro impediu que a ajuda humanitária, desesperadamente necessária, entrasse na Venezuela e se envolveu em corrupção em detrimento do povo venezuelano, em alguns casos envolvendo violações de direitos humanos". Os governadores sancionados são Omar Prieto (do estado de Zulia), Rafael Lacava (Carabobo), Ramon Carrizalez (Apure) e Jorge Garcia Carneiro (Vargas). Na nota, o governo dos EUA "reafirma nosso chamado aos funcionários venezuelanos e forças de segurança para permitir que a comida e os remédios entrem e sejam distribuídos pelo país". "As sanções dos Estados Unidos não precisam ser permanentes, elas pretendem mudar comportamentos", diz o Departamento de Estado. O anúncio ocorre depois da tentativa de entrega humanitária organizada pela oposição neste sábado (23), que foi contida pelas forças de Maduro nas fronteiras com a Colômbia e o Brasil.

Nesta segunda, Mike Pence, vice-presidente dos EUA, participou de um encontro do Grupo de Lima, conjunto de 14 países das Américas que buscam uma solução para a crise na Venezuela. A cúpula é realizada em Bogotá, na Colômbia.

Pence também se reuniu com Juan Guaidó, reconhecido como presidente interino da Venezuela por mais de 50 países, incluindo Estados Unidos e Brasil. Também nesta segunda, os EUA pediram ao Conselho de Segurança da ONU que se reúna para discutir a situação da Venezuela, disseram diplomatas à agência Reuters. (FP)

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