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Cotidiano

Estado e cidades do ABC gastaram R$ 34 mi com manutenção de piscinões em 2021

No ano de 2021, o governo do Estado e as cidades do Grande ABC gastaram R$ 33,65 milhões para a manutenção dos piscinões da região

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Santo André gastou no ano passado R$ 1,75 milhão com manutenção de reservatórios

Santo André gastou no ano passado R$ 1,75 milhão com manutenção de reservatórios | /Divulgação PSA

O governo do Estado e os municípios do ABC gastaram R$ 33,65 mi­lhões para manutenção dos 25 piscinões da região em 2021, sendo 19 sob responsabilidade do DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica) e seis das cidades (cinco de Santo André e um de São Bernardo).

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O DAEE informou que investiu R$ 29,4 milhões na limpeza e manutenção de todos os reservatórios do ABC sob sua responsabilidade. Segundo o departamento, foram removidos no ano passado 159,7 mil metros cúbicos de sedimentos, o equivalente a 10 mil caminhões basculantes; e capinada área total de 760 mil metros quadrados. 

A Prefeitura de São Bernardo é responsável pelo piscinão do Paço Municipal e informou que investiu R$ 2,5 milhões nos serviços de limpeza e manutenção preventiva e corretiva dos equipamentos eletromecânicos dos reservatórios. Segundo a administração municipal, a limpeza de piscinões e estações elevatórias resultou na retirada de 3,5 mil toneladas de lixo de oito equipamentos espalhados pela cidade. Além do piscinão do Paço a cidade conta com mais oito sob responsabilidade do governo do Estado.

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Santo André informou que gastou R$ 1.750.000 na manutenção dos equipamentos sob sua responsabilidade. Segundo a administração municipal, conforme as manutenções subsidiadas pelo cronograma preventivo anual são removidas aproximadamente 30 toneladas/mês de resíduos dos equipamentos. “Entretanto, nos períodos chuvosos, esse volume pode aumentar em torno de aproximadamente 20%, em decorrência do carreamento de resíduos/materiais trazidos pelas chuvas para dentro das bocas de lobo”, afirmou.

A Prefeitura de Diadema informou que os três reservatórios do município passaram por limpeza em 2021. “O trabalho de desassoreamento e limpeza de mato é periódico, sendo que quando ocorrem esses serviços também é feita a revisão preventiva de equipamentos, visando ao funcionamento constante de bombas e outros componentes”, afirmou a administração municipal.

ENCHENTES

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Com as fortes chuvas dos últimos dias, Mauá tem vi­vido constantes alagamentos, principalmente na região do Paço Municipal, que conta com um piscinão.
Segundo o DAEE, responsável pelos quatro piscinões da cidade, as enchentes ocorrem por vários motivos: topografia da região, impermeabilização cada vez maior com as construções em concreto, galeria obstruídas por lixo, as quais precisam estar sempre desobstruídas. “É importante que a população evite jogar lixo em qualquer lugar”, destacou o departamento.

A Prefeitura de Mauá informou que todos os equipamentos passaram por limpeza no segundo semestre de 2021, visando ao período de chuvas. “A atual gestão vem trabalhando na prevenção, limpando córregos, galerias de água, piscinões e bueiros para evitar alagamentos. Uma das primeiras ações da administração foi criar comitê de crise para gerenciar e evitar tragédias relacionadas à temporada de chuvas”, destacou a prefeitura.

Santo André informou que os alagamentos observados na cidade foram decorrentes do excesso de chuva em pouco tempo, o que prejudicou a capacidade de escoamento. “A prefeitura lançou no final de novembro o programa Operação Chuvas de Verão, que traz planejamento completo de contingência para o período de chuvas que vai de 1º de dezembro de 2021 a 15 de abril de 2022. O projeto traça protocolos para resposta rápida e integrada a emergências causadas por chuvas intensas. O foco principal é a prevenção, tanto de estrutura física das variadas regiões da cidade, como também da orientação para a comunidade, com o objetivo de prevenir situações mais graves”, ressaltou a gestão andreense.

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OBRAS DO JABOTICABAL

No último dia 27, o governo do Estado deu início às obras do piscinão Jaboticabal, o qual deve minimizar o impacto das chuvas na capital e no ABC. Os trabalhos serão executados pelo DAEE e receberão investimento de R$ 237,9 milhões provenientes do Estado, dos quais R$ 131,9 milhões serão destinados às obras e outros R$ 106 milhões às desapropriações da área.

O reservatório será o maior do Estado de São Paulo, beneficiando diretamente 500 mil moradores da região. A expectativa é a de que as obras sejam concluídas no primeiro semestre de 2023. Demanda histórica do ABC, o reservatório terá capacidade para armazenar 900 mil m³ de água da chuva e será construído próximo ao km 13 da Rodovia Anchieta, entre os ribeirões dos Couros e dos Meninos, numa área de 154 mil metros quadrados situada na tríplice divisa de São Bernardo, São Caetano e da Capital.

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