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Campanha de Vacinação contra Sarampo (arquivo) | Governo de SP
Após o mapeamento de 25 casos suspeitos de sarampo, o estado de São Paulo teme que um surto da doença possa ser confirmado, uma vez que a cobertura vacinal caiu no território paulista. Um dos casos confirmados da doença é o de um bebê que não estava vacinado.
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Em 2021 apenas 73% do público alvo estava vacinado contra sarampo em São Paulo, sendo que a cobertura vacinal recomendada é de 95% para evitar o espalhamento da doença. Desde 2016, o Brasil não consegue bater a meta perseguida pelo Ministério da Saúde. Somente no primeiro trimestre do ano passado houve 5 casos confirmados.
Na capital paulista, a vacinação contra sarampo e pólio teve início no dia 4, para crianças de seis meses e menores de cinco anos. O público alvo estimado para receber o imunizante na cidade é de 709,2 mil crianças e 585,9 mil profissionais de saúde, além de idosos nascidos após 1960. O texto conta com informações do "R7".
Em 2015 o Brasil havia registrado os últimos casos de sarampo e, em 2016, recebeu a certificação da eliminação do vírus endêmico. Entretanto, em 2018, o vírus foi reintroduzido no país, ocasionando um novo surto com 9.325 casos. Em 2019, o município de São Paulo registrou 9.347 casos confirmados com cinco óbitos. Já em 2020, 454 casos confirmados foram notificados com um óbito e, em 2021, sete casos foram confirmados e nenhum óbito foi registrado.
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Sobre receber vacina contra Covid e sarampo no mesmo dia
Para crianças entre 5 e 11 anos, a vacinação de sarampo e Covid-19 não deve ser aplicada simultaneamente, devendo ser priorizada a imunização contra Covid-19. Depois de 15 dias pode ser aplicada a vacina contra o sarampo. Para a população em geral, acima de 12 anos e trabalhadores da saúde, pode ser feita a imunização simultânea entre as vacinas de sarampo, gripe e Covid-19.
Com relação à investigação sobre os 25 casos suspeitos de sarampo, a Secretaria Estadual de Saúde analisa os infectados. Se a doença for confirmada, devem se tratar de autóctones, ou seja, quando a pessoa contrai o vírus no próprio território e não em viagem.
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