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Estado de SP intensifica blitz da lei seca

A blitz serve para identificar motorista embriagado

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Comitê de Blitze (em imagem de arquivo) é formado por órgãos fiscalizadores do Governo do Estado e da Prefeitura de São Paulo

Comitê de Blitze (em imagem de arquivo) é formado por órgãos fiscalizadores do Governo do Estado e da Prefeitura de São Paulo | Divulgação/Governo de SP

A Operação Direção Segura será retomada na noite dessa sexta-feira (17) em todo o estado de São Paulo para tentar flagrar, principalmente, motoristas conduzindo veículo após o uso de álcool.

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Segundo os artigos 165 e 165A do Código de Trânsito Brasileiro, dirigir sob a influência de álcool ou recusar-se ao teste do bafômetro são consideradas infrações gravíssimas, que podem levar a suspensão do direito de dirigir por 12 meses, além de multa de R$ 2.934,70.

No mês passado, a PM ao voltar a intensificar suas ações, afirmou ao Agora que a corporação deixou de fazer grandes blitzes durante o período mais intenso da pandemia, mas que a "população parece ter esquecido da chamada Lei Seca e da fiscalização".

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O número de motoristas flagrados pelo bafômetro voltou a crescer no estado e na cidade de São Paulo em 2021. Segundo dados do Detran, 4.973 pessoas foram pegas pelo bafômetro nos sete primeiros meses de 2021 no estado, contra 3.050 flagradas no mesmo período do ano passado. Na capital, o aumento foi de 52%, passando de 952, em 2020, a 1.452 neste ano.

Mas antes de ir para as ruas com viaturas e bafômetros, a força-tarefa vai tentar convencer motoristas a não beberem antes de pegarem seus carros, diretamente na fonte, ou seja, onde as pessoas podem estar consumindo bebida alcoólica.

A partir desta sexta, os agentes vão até bares da capital paulista e prometem colar rótulos nas garrafas com as principais desculpas usadas por motoristas para justificar o flagra no bafômetro. Também pretendem colocar bonecos usados em testes de acidentes sentados nas mesas. A ação faz parte da Semana Nacional de Trânsito (de 18 a 25 de setembro).

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De acordo com o Detran, o estado de São Paulo registrou entre janeiro de 2019 e julho passado, 12.470 acidentes e 892 mortes de motoristas com suspeita de embriaguez ao volante. Desse total, 378 mortes (42,3%) aconteceram aos finais de semana no período noturno. O levantamento realizado pelo Infosiga, sistema do governo estadual que faz estatísticas de trânsito.

Conforme os dados da plataforma, os jovens entre 18 e 24 anos representam 18% das mortes no trânsito em São Paulo, inclusive nas estradas. Na sequência, com 11% está o público entre 25 e 29 anos.

Os dados mostram também que houve mais registros de mortes vias urbanas (448) do que nas rodovias (427). O mesmo aconteceu com a quantidade de acidentes, lideradas também pela área urbana (6.730) em relação às autoestradas (5.521).

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"Já a taxa de mortalidade em acidentes com suspeita de embriaguez é de 7% enquanto a taxa geral de mortalidade no estado é de 3%, ou seja, dirigir sob efeito de álcool aumenta em 2,5 vezes a chance de morte em um acidente de trânsito, aproximadamente", afirma o Detran.

"O retorno da operação no Estado de São Paulo é fundamental para reduzirmos os acidentes e mortes no trânsito, conscientizando também a sociedade sobre os perigos da combinação entre álcool e direção", diz Neto Mascellani, diretor-presidente do departamento de trânsito, na nota.

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