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Cotidiano
Enfermeira Sandra Abreu explica que a prática mexe com hormônio e células tumorais
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Sandra explica que a redução da possibilidade de desenvolvimento da doença nos seios pode durar por muitos anos | Elza Fiúza/Agência Brasil
A campanha Outubro Rosa chama atenção para a doença oncológica que mais mata mulheres no Brasil: o câncer de mama. Um dos focos da mobilização é a prevenção, que pode salvar vidas. Neste sentido, há uma forma natural, sem necessidade de remédios, com capacidade de evitar o surgimento da patologia. Trata-se da amamentação.
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A ciência já comprovou que o ato de alimentar bebês com leite materno é benéfico não apenas para as crianças, mas também para as mães. Isso devido às mudanças hormonais pelas quais elas passam durante o período de aleitamento.
“As taxas de estrogênio caem no período de amamentação, e este hormônio tem relação direta com estímulo da proliferação das células tumorais do câncer de mama”, diz a enfermeira Sandra Abreu, que é especialista em aleitamento materno.
E não para por aí. Segundo a profissional, “estudos apontam que, a cada 12 meses de aleitamento, as chances de aparecimento de um tumor mamário diminuem 4,3%. Quanto mais prolongada for a amamentação, maior a proteção”.
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Além disso, Sandra explica que a redução da possibilidade de desenvolvimento da doença nos seios pode durar por muitos anos. “Algumas pesquisas sugerem que o ato de amamentar também tem condições de diminuir o risco de câncer de mama na pós-menopausa”.
Diante destes fatores, a especialista reitera que as mães devem dar de mamar pelo menos até seus filhos completarem dois anos. “Normalmente, surgem desafios para que elas não consigam atingir este período completo, principalmente quando o bebê é um recém-nascido. Acontecem machucados nos mamilos e dores, por exemplo. Porém, é preciso ir adiante, tratar estes problemas e dar sequência ao aleitamento. O esforço vai trazer saúde para crianças e mães”.
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