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Cotidiano

Escola denunciada por maus-tratos a crianças em SP funcionou 16 anos de forma irregular

A autorização para o funcionamento da escola ocorreu apenas em novembro de 2016; Como não tinha liberação para funcionar entre 2000 e 2016, o local estaria recebendo crianças de maneira irregular

Leonardo Sandre

17/03/2022 às 14:39  atualizado em 17/03/2022 às 14:50

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Escola é investigada por maus-tratos

Escola é investigada por maus-tratos | Reprodução

A autorização para o funcionamento da escola ocorreu apenas em novembro de 2016. Como não tinha liberação para funcionar entre 2000 e 2016, o local estaria recebendo crianças de maneira irregular.

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A Escola de Educação Infantil Colmeia Mágica, na Zona Leste de São Paulo, alvo de denúncias de maus-tratos após a repercussão de vídeos que mostram bebês amarrados, funcionou 16 anos de forma irregular. A informação foi confirmada nesta quarta-feira (16) pela assessoria de imprensa da Prefeitura.

Pela lei, as creches e escolas particulares de educação infantil são de responsabilidade do município e precisam de autorização da pasta para funcionar. À Prefeitura cabe também a fiscalização desses estabelecimentos.

Agora, a Diretoria Regional abriu um processo de apuração que pode resultar na cassação da autorização.

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Além de maus-tratos, a Polícia Civil investiga a Colmeia Mágica por periclitação de vida, por ter colocado a saúde de crianças em risco, submissão delas a situações vexatórias e tortura. A investigação decidiu também rever dois casos que envolveram a escolinha há alguns anos.

Em 2010, uma bebê de três meses teve uma parada cardiorrespiratória no berçário e foi levada para um hospital, onde a morte foi confirmada. Em 2014, uma mãe acusou a diretora de agredir seu filho de dois anos. E em 2017, a diretora foi acusada de ameaçar uma adolescente na rua.

Segundo a Secretaria Municipal de Educação, nenhuma denúncia havia sido protocolada durante o período oficial de funcionamento da unidade, desde 2016. Atualmente a escola está fechada.

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Segundo uma nota das proprietárias do local divulgada também na quarta, a escola particular está aberta há 22 anos. Mas somente em novembro de 2016 a Secretaria Municipal de Educação (SME) deu autorização para o funcionamento.

A Colmeia Mágica foi fundada em 2000 e tem como sócias Roberta Regina Rossi Serme, de 40 anos, e a irmã, Fernanda Carolina Rossi Serme, de 38 anos. A escolinha atende crianças de 0 a 5 anos, do berçário ao ensino infantil.

 

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Agora em 2022, além de analisar vídeos que circulam nas redes sociais e mostram crianças amarradas, presas a cadeirinhas de bebês, no chão de um banheiro, debaixo de uma pia e perto de uma privada, a Polícia Civil também ouviu professoras que afirmaram que eram orientadas pela diretora a amarrar as crianças para evitar que elas chorassem em sala de aula.

As donas da Colmeia Mágica disseram, em nota divulgada nesta quarta, que as denúncias de pais de alunos e professores são "incabíveis, inverídicas e aterrorizantes".

As sócias da Colmeia Mágica informaram que "por medida de segurança, por seus representantes estarem recebendo ameaças de morte a todo instante, a Escola de Educação Infantil Colmeia Mágica ME suspendeu as atividades temporariamente".

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Afirmaram ainda que "como família, porque é assim que a escola estabelece a relação com seus alunos e familiares, está em colaboração total com as investigações. Mais do que ninguém a instituição quer saber o propósito dessas acusações incabíveis, inverídicas e aterrorizantes em que foram expostas".

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