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Cotidiano

'Errei, mas de forma alguma me arrependo', diz Datena em nota

Candidato pelo PSDB agrediu o adversário Pablo Marçal (PRTB) em debate na TV Cultura

Crisley Santana

16/09/2024 às 11:18  atualizado em 16/09/2024 às 11:19

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Datena agride Pablo Marçal durante debate da TV Cultura

Datena agride Pablo Marçal durante debate da TV Cultura | Reprodução/TV Cultura

O jornalista e apresentador José Luiz Datena, candidato a prefeito da cidade de São Paulo pelo PSDB, enviou uma nota à imprensa após agredir o também candidato Pablo Marçal (PRTB) durante o debate eleitoral promovido pela TV Cultura, no domingo (15/9). 

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A agressão foi feita com uma cadeira/banqueta em Marçal, que foi levado ao hospital. Segundo a assessora de Marçal, ele está com suspeita de fratura no tórax. 

Por meio de nota, Datena afirma que errou, mas que não se arrepende “de forma alguma”. “Não defendo o uso da violência para resolver um conflito. Essa é a regra e sempre a respeitei nos meus 67 anos de vida. Até o dia de ontem”, relatou.

O jornalista disse que foi por meio do seu “gesto extremo, porém humano”, que expressou sua indignação por ter sido agredido de maneira verbal e moral pelo adversário do PRTB.

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Isso porque Marçal recuperou uma denúncia feita contra o adversário por assédio sexual. O caso foi arquivado em 2019, quando a denunciante retirou a queixa. 

“As acusações que Marçal me fez diante de milhões de pessoas são graves. E absolutamente falsas”, replicou o apresentador na nota. 

“Espero, com minha atitude, ter mostrado, de uma vez por todas, o risco que a candidatura de Pablo Marçal representa para a integridade das pessoas”, continuou Datena.

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O candidato também afirmou que continua na disputa eleitoral pela prefeitura de São Paulo. 

Leia a nota na íntegra:

“Não defendo o uso da violência para resolver um conflito. Essa é a regra e sempre a respeitei nos meus 67 anos de vida. Até o dia de ontem.

Porque torna-se difícil obedecê-la quando os limites de civilidade são rompidos e corrompidos por um oponente. Infelizmente, foi o que aconteceu na noite deste domingo durante debate promovido pela TV Cultura.

Pablo Marçal demonstrou, em todas as situações a que teve oportunidade, sua falta de caráter. Demonstrou, ainda, que é uma ameaça à cidade de São Paulo. Será detido no voto.

Mas, a despeito disso, precisava também ser contido com atos. Foi o que eu fiz.

Eu sou um cara de verdade e, com um gesto extremo, porém humano, expressei minha real indignação por ter, de forma reiterada, sido agredido verbal e moralmente por um adversário que, como todos têm podido constatar, afronta a todos com desrespeito e ultraje, ao arrepio da ética e da civilidade.

As acusações que Marçal me fez diante de milhões de pessoas são graves. E absolutamente falsas.

Usando linguagem de marginais, algo que lhe é tão peculiar, feriu minha honra e maculou minha família, já machucada pela perda de um ente querido em decorrência do mesmo episódio agora novamente imputado a mim de forma vil pelo meu adversário.

Errei, mas de forma alguma me arrependo. Preferia, sinceramente, que o episódio não tivesse ocorrido. Mas, fossem as mesmas as circunstâncias, não deixaria de repetir o gesto, resposta extrema a um histórico de agressões perpetradas a mim e a muitos outros por meu adversário.

Espero, com minha atitude, ter mostrado, de uma vez por todas, o risco que a candidatura de Pablo Marçal representa para a integridade das pessoas, para a nossa democracia e para a sobrevivência de milhões de cidadãos que dependem da atuação da prefeitura de São Paulo para ter uma vida menos indigna.

Espero, também, ter lavado a alma de milhões de pessoas que não aguentavam mais ver a cidade tratada com tanto desprezo e desamor por alguém que se propõe a governá-la, mas que quer mesmo é saqueá-la, de braços dados com o crime organizado.

Continuarei a disputa pela prefeitura de São Paulo para realizar meu sonho de fazer de São Paulo uma cidade melhor, que ofereça uma vida digna aos que mais precisam. E também para defender a nossa democracia ameaçada por figuras como Pablo Marçal que querem o obscurantismo e não o bem da cidade e de sua população”.

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