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Cotidiano
Profissionais criticam o aumento das abordagens promovido pela Operação Sufoco, que pretende combater crimes praticados por supostos entregadores
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Entregador do iFood | Rovena Rosa/Agência Brasil
Centenas de motoboys e motoentregadores fazem um protesto na avenida Paulista, na região central de São Paulo, na tarde desta sexta-feira. Os profissionais criticam o aumento das abordagens policiais promovido pela Operação Sufoco, que pretende combater crimes praticados por supostos entregadores e os furtos e roubos de celulares. Os manifestantes também pedem agilidade no cadastramento dos entregadores.
A operação foi implementada após o assassinato de Renan Silva Loureiro, 20, morto por um falso entregador na zona sul da cidade no mês de abril. Concentrados em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp), os motoboys interromperam o fluxo de veículos no sentido da Consolação com os gritos: "Somos trabalhadores. Não somos bandidos".
A mesma frase foi impressa em adesivos que os profissionais usavam nas camisetas e nos capacetes das motos.
Participam do movimento cerca de 400 motoboys, de acordo com os organizadores. O número deve aumentar com a chegada de entregadores de outras regiões da cidade, preveem as lideranças do movimento.
Representantes dos sindicatos da categoria se reuniram com a Secretaria da Segurança Pública nesta quinta-feira e apresentaram a proposta de um cadastro provisório, com o número de registro e a placa da motocicleta no baú. O sindicato condena o uso de mochilas que, segundo a entidade, facilitam a ação de supostos entregadores.
"Trabalhadores honestos e regularizados estão pagando pela irresponsabilidade das empresas que distribuem mochilas sem critérios para pessoas não cadastradas", afirma Gilberto de Almeida, presidente do Sindicato dos Motoentregadores, Motofretistas, Motoboys e Ciclistas de São Paulo (Sindimoto).
O Departamento de Transportes Públicos do município possui o cadastro de 8.201 licenças de motofrete. Já a Comissão de Trânsito, Transporte e Atividade Econômica da Câmara Municipal de São Paulo estima entre 60 e 80 mil entregadores na capital.
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Por Redação O Estado de S. Paulo
Centenas de motoboys e motoentregadores fazem um protesto na avenida Paulista, na região central de São Paulo, na tarde desta sexta-feira, 27. Os profissionais criticam o aumento das abordagens policiais promovido pela Operação Sufoco, que pretende combater crimes praticados por supostos entregadores e os furtos e roubos de celulares. Os manifestantes também pedem agilidade no cadastramento dos entregadores.
A operação foi implementada após o assassinato de Renan Silva Loureiro, 20, morto por um falso entregador na zona sul da cidade no mês de abril. Concentrados em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp), os motoboys interromperam o fluxo de veículos no sentido da Consolação com os gritos: "Somos trabalhadores. Não somos bandidos".
A mesma frase foi impressa em adesivos que os profissionais usavam nas camisetas e nos capacetes das motos.
Participam do movimento cerca de 400 motoboys, de acordo com os organizadores. O número deve aumentar com a chegada de entregadores de outras regiões da cidade, preveem as lideranças do movimento.
Representantes dos sindicatos da categoria se reuniram com a Secretaria da Segurança Pública nesta quinta-feira e apresentaram a proposta de um cadastro provisório, com o número de registro e a placa da motocicleta no baú. O sindicato condena o uso de mochilas que, segundo a entidade, facilitam a ação de supostos entregadores.
"Trabalhadores honestos e regularizados estão pagando pela irresponsabilidade das empresas que distribuem mochilas sem critérios para pessoas não cadastradas", afirma Gilberto de Almeida, presidente do Sindicato dos Motoentregadores, Motofretistas, Motoboys e Ciclistas de São Paulo (Sindimoto).
O Departamento de Transportes Públicos do município possui o cadastro de 8.201 licenças de motofrete. Já a Comissão de Trânsito, Transporte e Atividade Econômica da Câmara Municipal de São Paulo estima entre 60 e 80 mil entregadores na capital.
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