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Cotidiano
Aeronaves conseguem chegar em áreas de difícil acesso e atingir focos de queimadas inacessíveis por terra
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Aeronaves são acionadas pelas equipes dos bombeiros e da Defesa Civil, que fazem o monitoramento das áreas com focos de incêndio | Divulgação/GovSP
Helicópteros Águia da Polícia Militar têm auxiliado o Corpo de Bombeiros no combate a incêndios no estado de São Paulo. As aeronaves conseguem chegar em áreas de difícil acesso e atingir focos de queimadas inacessíveis por terra.
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As aeronaves são acionadas pelas equipes dos bombeiros e da Defesa Civil, que fazem o monitoramento das áreas com os focos de incêndio. Ao ser acionado, o Comando de Aviação avalia o cenário com o uso de helicópteros para depois escolher o método mais adequado de combate ao fogo.
Entre 8 de agosto e a última quarta-feira (4/9), os helicópteros da PM prestaram apoio a incêndios em 38 cidades do interior paulista, segundo informações do Governo de SP.
Além dos focos de incêndio espalhados pelo estado, a cidade de São Paulo teve a qualidade do ar considerada uma das piores do mundo pelo segundo dia consecutivo entre 120 cidades do mundo monitoradas pelo site suíço IQAir, na segunda (9/9) e na terça-feira (10/9).
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Outro dado preocupante é que a ação humana causou 99,9% dos focos de incêndio em São Paulo, conforme a Defesa Civil.
O capitão Guilherme Wheissghaupt, do Comando de Aviação da Polícia Militar, disse à Agência SP, que existe uma tabela de critérios estabelecidos a partir do nível do risco de cada incêndio.
De acordo com ele, quando determinado grau de risco é atingido é fundamental haver a intervenção e atuação do helicóptero Águia, já que com ele é possível ver a situação do alto e auxiliar no combate às chamas.
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Wheissghaupt explica que os helicópteros têm um equipamento chamado Bambi Bucket, um tanque capaz de carregar até 500 litros de água. Quando é preciso, os agentes despejam essa água sobre o foco de incêndio, que ajuda no combate às chamas.
O capitão explicou, à Agência SP, que a reposição de água no tanque é feita de maneira rápida, já que pode ser reabastecido em lagos ou rios próximos ao local onde ocorre o incêndio.
Nos 28 dias de atuação, período citado acima, dez aeronaves participaram do combate aos incêndios, com mais de 800 lançamentos desses tanques em queimadas no interior do estado. Assim, foram despejados aproximadamente 330 mil litros de água, conforme dados divulgados pela Agência SP.
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Uma curiosidade sobre a dinâmica de funcionamento dos helicópteros no combate a incêndios é que apenas o piloto e um tripulante, responsável por jogar a água, podem embarcar na aeronave devido ao peso do tanque. Para ajudá-los com o direcionamento da aeronave até o ponto ideal para jogar a água ficam em solo o copiloto e os bombeiros, que se comunicam com os tripulantes por meio de rádio.
Segundo informações do capitão, os locais de atuação costumam ter muita fumaça e isso atrapalha a visibilidade durante o sobrevoo da área atingida, assim como o calor afeta a densidade atmosférica. Essas duas situações têm relação direta com o parâmetro de voo. Ele explica que, por isso, a atividade exige muito esforço e concentração, além do trabalho sincronizado e sintonizado entre a equipe.
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