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Cotidiano

Entenda como hotéis e pensões no centro de SP eram usados para lavar dinheiro

Policiais encontraram 28 hospedagens que eram usadas para lavagem de dinheiro do tráfico de drogas na região central da Capital

Matheus Herbert

13/06/2024 às 18:15

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Hotéis no centro de SP eram usados para lavar dinheiro do crime organizado

Hotéis no centro de SP eram usados para lavar dinheiro do crime organizado | Divulgação/Governo do Estado

Na tarde desta quinta-feira (13), a Polícia Civil de São Paulo realizou a terceira fase da Operação Downtown no centro de SP. O foco da ação foi contra um esquema de lavagem de dinheiro que o crime organizado realizava utilizando uma rede de hotéis e pensões. 

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A terceira fase da Operação Downtown prendeu, até o início da tarde desta quinta, 14 pessoas e apreendeu mais de R$ 27 mil em espécie. Ao todo, foram 140 mandados de busca e apreensão autorizados pela Justiça. Até o fechamento desta reportagem a operação seguia em andamento. 

As investigações do Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico (Denarc) começaram há um ano. Os policiais encontraram 28 hospedagens que eram usadas para lavagem de dinheiro do tráfico de drogas.

Centros de armazenamento e distribuição 

De acordo com a Polícia Civil, os estabelecimentos investigados funcionavam como centros de armazenamento e distribuição de drogas

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Além disso, os hotéis compunham uma rede para dar aparência de licitude às atividades da facção criminosa, como explica o secretário da segurança pública de São Paulo, Guilherme Derrite.

“Foi um trabalho robusto de inteligência policial por parte do Denarc. (Os investigadores) concluíram que o crime organizado faz a lavagem do dinheiro proveniente do tráfico de drogas utilizando de muitas pensões e hotéis clandestinos da região central. Desses hotéis, saíam pagamentos e transações financeiras para outras empresas que, depois, chegavam a empresas que pertenciam a criminosos”, afirma o secretário.

A investigação da polícia paulista levantou o fluxo de capital advindo da prática criminosa e fez uma espécie de raio-x de como o dinheiro chegava em empresas controladas pelo crime organizado a partir de pagamentos fictícios da rede hoteleira. 

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A Justiça ainda autorizou o bloqueio de 26 contas de pessoas jurídicas e físicas envolvidas no esquema.

A primeira fase da Operação Downtown, ocorrida em junho do ano passado, já havia cumprido 27 mandados de busca e apreensão e teve 33 pessoas detidas. Já a segunda fase terminou com cinco presos e R$ 43 mil apreendidos.

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