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Cotidiano

Endometriose: entenda causas, sintomas e como se prevenir

A endometriose afeta cerca de 10% da população feminina em idade reprodutiva; médico afirmou à Gazeta que o corpo dá sinais de alerta que podem indicar a necessidade de avaliação

07/08/2023 às 14:30  atualizado em 05/02/2024 às 12:27

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A endometriose afeta cerca de 10% da população feminina em idade reprodutiva, segundo o Ministério da Saúde

A endometriose afeta cerca de 10% da população feminina em idade reprodutiva, segundo o Ministério da Saúde | Gpointstudio no Freepik

A endometriose é um distúrbio em que o tecido que normalmente reveste o útero cresce fora do útero. Segundo o Ministério da Saúde, ela afeta cerca de 10% da população feminina em idade reprodutiva, impactando a qualidade de vida e a produtividade da mulher. Em entrevista à Gazeta, o médico ginecologista, Patrick Bellelis, especializado em Endoscopia Ginecológica e Endometriose, explicou o que é a doença, causas, sintomas, tratamentos e como se prevenir.

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O que é Endometriose?

“A endometriose é uma doença benigna que é caracterizada pela presença de um tecido semelhante a um endométrio e fica localizado na região extra-uterina. O endométrio é um tecido que reveste a cavidade do útero e ele deveria existir somente lá. A endomentriose é quando um tecido semelhante a este é localizado fora da região uterina”, disse o ginecologista em entrevista à Gazeta. 

Ele ainda explicou que a endometriose pode ser encontrada fora do útero, como na bexiga, intestino, ovários e diafragma.                                                                                      

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Quais são os sintomas de uma endometriose? 

Segundo o médico, os sintomas são dolorosos, e podem oscilar na localização, pois cada mulher tem focos diferentes da doença. “Eu costumo falar sobre um método mnemônico chamado 6Ds que utilizo para a conscientização da população, são baseado seis sintomas".

Esses 6Ds são, segundo o especialista:

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  1. Dismenorreia: que a cólica menstrual; 
  2. Dor pélvica crônica;
  3. Dor no ato sexual;
  4. Dificuldade para engravidar;
  5. Dor ou sangramento para urinar e
  6. Dor ou sangramento para defecar.

Quais são os riscos de uma endometriose?

O médico disse à Gazeta que os principais riscos da doença podem afetar a qualidade de vida da paciente. “Dependendo da localização dos focos pode haver um comprometimento da função de algum órgão ou  na dificuldade para engravidar”, reforçou Patrick Bellelis

Como prevenir a endometriose?

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O especialista ressaltou que não existe uma maneira de prevenir endometriose, pois segundo o ginecologista a doença não têm ainda uma causa definida. A teoria mais aceita na comunidade médica é que ela acontece devido a uma tendência genética que a paciente tem de desenvolver a endometriose.

“Outro fator que se chama epigenética, que em resumo: não é porque uma pessoa nasceu com uma predisposição de uma doença, que ela vai vir a desenvolver aquela doença. Tem pessoas que na família tem histórico de muitas pessoas com câncer ou doenças cardiovasculares, mas não desenvolvem, pois seus hábitos de vida como  alimentação, práticas físicas,  tabagismo ou nível de estresse estão saudáveis. Esses fatores podem influenciar a chance de vir a desenvolver ou não”, explicou o ginecologista, Patrick Bellelis.

Quais e como são os tratamentos para quem tem endometriose?

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“Eles podem ser clínicos ou cirúrgicos, e existem tratamentos clínicos que têm por objetivo melhorar a qualidade de vida, diminuir as dores e tentar impedir o avanço da doença”, pontuou o médico.          

O especialista também falou que o diagnóstico precoce é considerado um dos pontos cruciais da doença, porque existem um menosprezo dos sintomas das mulheres e uma normalização da dor. “Sem o diagnóstico correto e tratamento eficiente, ela pode atingir formas graves, como a chamada endometriose profunda, que tem sintomas mais severos e deixam a mulher incapacitada para uma rotina normal”.

Entretanto se o tratamento clínico falhar, o médico informou que o profissional responsável pode fazer a indicação do tratamento cirúrgico. Os exames de rotina devem ser feitos anualmente para evitar um eventual avanço ou agravamento da doença de forma precoce. "Fazendo o tratamento clínico, a paciente não precisará fazer cirurgias", finalizou o médico.

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*Assistente de redação, sob supervisão de Matheus Herbert

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