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Cotidiano
Segundo o estudo, 2,98 milhões de lares paulistanos estão com algum tipo de ônus financeiro
21/01/2022 às 17:56 atualizado em 21/01/2022 às 17:57
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Mulher com contas não pagas e dívidas | Ginasanders
A cidade de São Paulo encerrou o ano de 2021 com número recorde de famílias endividadas: 2,98 milhões de lares com algum tipo de ônus financeiro. As informações foram divulgadas nesta sexta-feira (21) pela Agência Brasil.
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A taxa de endividados está subindo desde novembro de 2020, chegando a 74,5% em dezembro passado –recorde para a série histórica da pesquisa, iniciada em 2010–, segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC). A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) divulgou o levantamento também nesta sexta.
Já a inadimplência, quando o devedor não honra o pagamento, e entra nas listas de "nome sujo", apresentou estabilidade em 2021. Em dezembro passado, o porcentual das famílias com dívidas em atraso ficou em 20,2% (805,5 mil famílias).
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O tempo de comprometimento da dívida chegou, em dezembro, à média de 7,9 meses –maior nível desde junho de 2020. O dado reflete que as famílias estão postergando os compromissos o máximo possível. De acordo com a FecomercioSP, o cartão e os carnês, por exemplo, estão sendo utilizados para diluição do compromisso no longo prazo, com objetivo de aliviar o bolso momentaneamente.
Entre os endividados, a modalidade de cartão de crédito atingiu novo recorde (87%). Em dezembro de 2020, o porcentual era de 71,3%, mostra a PEIC. "Com o desemprego e a inflação levando a uma retração do poder de compra, para se defender do aumento dos preços, as famílias têm buscado o crédito como alternativa para manter o consumo, inclusive de itens essenciais", destacou a FecomercioSP em nota.
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