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Cotidiano
O chanceler russo pediu novamente pela desmilitarização ucraniana e o compromisso de que o país não integrará a Otan
10/03/2022 às 10:02 atualizado em 10/03/2022 às 10:09
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As equipes dos ministérios das Relações Exteriores de Turquia e Rússia | Ministério das Relações Exteriores da Rússia
Como esperado, o primeiro encontro entre os chanceleres da Ucrânia e da Rússia desde o início da guerra, realizado nesta quinta (10), repetiu o saldo das mesas de negociações anteriores: não houve progressos, e as partes não aceitaram abrir mão das demandas apresentadas.
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Serguei Lavrov, chanceler russo, e seu homólogo ucraniano, Dmitro Kuleba, encontraram-se na Turquia, país-membro da Otan (aliança militar ocidental) que ofereceu-se para ajudar nas negociações. Após a reunião, Kuleba disse que nenhum acordo foi feito sobre um possível cessar-fogo, mas que aceitaria se reunir novamente com Lavrov.
Afirmou ainda que pediu ao russo para que um corredor humanitário fosse aberto em Mariupol, área portuária palco de um ataque a uma maternidade na quarta (9), e que Lavrov comprometeu-se a levar a proposta para Moscou.
O russo, por sua vez, voltou a acusar países do Ocidente de armarem a Ucrânia e a colocar na mesa as demandas apresentadas pelo governo de Vladimir Putin desde o início da guerra: a desmilitarização ucraniana e o compromisso de que o país não integrará a Otan.
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"Ninguém estava planejando negociar um cessar-fogo aqui", disse Lavrov, acrescentando que medida do tipo deve ser discutida entre delegações russas e ucranianas numa próxima rodada de negociações na Belarus.
Ele também deixou a porta aberta para uma possível reunião futura entre o presidente russo, Vladimir Putin, e o ucraniano, Volodimir Zelenski. "Espero que isso se torne necessário em algum momento", afirmou Lavrov.
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