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Cotidiano

Empresário teria denunciado policiais dias antes da execução em aeroporto de São Paulo

Depoimento foi dado na Corregedoria da Polícia Civil dias antes de Antonio Gritzbach ser executado no Aeroporto Internacional de São Paulo

Matheus Herbert

11/11/2024 às 19:50  atualizado em 11/11/2024 às 20:00

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Antônio Vinicius Lopes Gritzbach foi executado à luz do dia na última sexta-feira no Aeroporto Internacional de São Paulo

Antônio Vinicius Lopes Gritzbach foi executado à luz do dia na última sexta-feira no Aeroporto Internacional de São Paulo | Reprodução/TV Globo

O secretário de segurança pública do estado de São Paulo, Guilherme Derrite, afirmou que o empresário Antonio Vinicius Lopes Gritzbach, delator do PCC, teria denunciado no dia 31 de outubro, na Corregedoria, que policiais civis cometiam extorsão. 

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O depoimento foi dado na Corregedoria da Polícia Civil oito dias antes do empresário ser executado no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, na última sexta-feira (8/11)

A informação foi divulgada por Guilherme Derrite durante uma coletiva de imprensa nesta segunda-feira (11/11). 

"A Corregedoria da Polícia Civil, no dia 31 de outubro, ouviu na sede de Corregedoria o indivíduo Vinicius. Ele foi ouvido por conta de termos recebidos extratos dessa delação no Ministério Público, nós ainda não tivemos acesso à delação, mas extratos dela - onde ele falava nome de policiais civis que teriam, de alguma maneira, participado extorsão contra ele. O primeiro a ser ouvido foi o próprio Vinicius", disse Derrite durante coletiva. 

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O empresário teria fechado no começo do ano um acordo de delação premiada com o Ministério Público de São Paulo (MPSP). No acordo, ele prometeu entregar esquemas de lavagem de dinheiro do PCC e crimes cometidos por policiais. 

Força-tarefa para investigação 

As autoridades policiais montaram uma força-tarefa para investigar a execução do empresário Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, em plena luz do dia, no Aeroporto Internacional de São Paulo. 

Antônio Vinicius Lopes Gritzbach teria mandado matar dois integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC), facção que age dentro e fora dos presídios. O empresário foi alvejado com 29 tiros, dos quais 10 o atingiram, no momento em que pisou na área de desembarque do Terminal 2 do aeroporto. 

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