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Cotidiano

Empresária é presa no litoral de São Paulo por manter casa de sadomasoquismo

Mulher confessou ganhar dinheiro com exploração sexual e foi liberada ao pagar R$ 2,8 mil de fiança

Monise Souza

15/10/2024 às 15:10  atualizado em 15/10/2024 às 15:18

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Empresária disse à polícia que não sabia que a prática era proibida

Empresária disse à polícia que não sabia que a prática era proibida | Divulgação/Polícia Civil

Uma empresária, de 52 anos, foi presa por rufianismo, crime em que alguém ganha dinheiro ao explorar a prostituição de outras pessoas, no bairro Encruzilhada, em Santos, no litoral de São Paulo.

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A mulher era dona de uma casa de sadomasoquismo disfarçada de clínica estética, desarticulada pela polícia na última quinta-feira (10/10). Após confessar que ganhava dinheiro com a exploração sexual, ela foi liberada ao pagar R$ 2,8 mil de fiança.

Em julho deste ano, outra mulher foi presa por exploração sexual e outras 22 foram salvas em São Paulo, durante a Operação Tauéma, da Polícia Federal.

A delegada Daniela Perez Lázaro, responsável pelo caso, explicou que a empresária responderá pelo crime em liberdade, mas que a equipe continuará com as investigações para localizar o dono do imóvel, que era alugado por ela. O objetivo é descobrir se ele sabia ou participava das atividades realizadas no local.

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Denúncia

Policiais do 2° Distrito Policial (DP) de Santos receberam denúncia anônima sobre a casa de prostituição no bairro, onde diariamente eram realizados eventos de sadomasoquismo, uso de drogas e violência.

Empresária, de 52 anos, foi presa por rufianismo, crime que tira proveito da prostituição de outras pessoas.
Empresária, de 52 anos, foi presa por rufianismo, crime que tira proveito da prostituição de outras pessoas.
Após confessar ganhar dinheiro com exploração sexual, empresária foi liberada ao pagar R$ 2,8 mil de fiança.
Após confessar ganhar dinheiro com exploração sexual, empresária foi liberada ao pagar R$ 2,8 mil de fiança.
Policiais do 2° Distrito Policial de Santos receberam uma denúncia anônima sobre a casa de prostituição.
Fotos: Divulgação/Polícia Civil
Policiais do 2° Distrito Policial de Santos receberam uma denúncia anônima sobre a casa de prostituição. Fotos: Divulgação/Polícia Civil

Os agentes foram atender a solicitação e encontraram a fachada de clínica de estética e de massagem, mas logo descobriram que o espaço era usado para prostituição há pelo menos seis anos.

No local, os agentes foram recebidos pela empresária e pela testemunha. Os policiais se identificaram e explicaram sobre a denúncia sobre exploração sexual. 

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O local, que não tinha alvará de funcionamento, ou seja, estava aberto clandestinamente, foi fechado pela Polícia Civil.

A mulher disse aos policiais, segundo o boletim de ocorrência, que o estabelecimento seria um clube fechado de sadomasoquismo, frequentado por grupos de homens. Mulheres também seriam contratadas para terem relações sexuais com os 'clientes'. Ela disse à polícia que não sabia que a prática era proibida.

O que é Rufianismo?

Rufianismo é a exploração da prostituição alheia para obter lucro ou qualquer outra vantagem sobre outras pessoas.

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A prática é considerada ação criminosa prevista no Código Penal brasileiro, no artigo 230, que condena quem se aproveita da atividade de prostituição de outra pessoa.

A lei visa punir aqueles que exploram ou lucram com o trabalho sexual de terceiros, seja direta ou indiretamente.

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