Entre em nosso grupo
2
Cotidiano
Mulher confessou ganhar dinheiro com exploração sexual e foi liberada ao pagar R$ 2,8 mil de fiança
Continua depois da publicidade
Empresária disse à polícia que não sabia que a prática era proibida | Divulgação/Polícia Civil
Uma empresária, de 52 anos, foi presa por rufianismo, crime em que alguém ganha dinheiro ao explorar a prostituição de outras pessoas, no bairro Encruzilhada, em Santos, no litoral de São Paulo.
Continua depois da publicidade
A mulher era dona de uma casa de sadomasoquismo disfarçada de clínica estética, desarticulada pela polícia na última quinta-feira (10/10). Após confessar que ganhava dinheiro com a exploração sexual, ela foi liberada ao pagar R$ 2,8 mil de fiança.
Em julho deste ano, outra mulher foi presa por exploração sexual e outras 22 foram salvas em São Paulo, durante a Operação Tauéma, da Polícia Federal.
A delegada Daniela Perez Lázaro, responsável pelo caso, explicou que a empresária responderá pelo crime em liberdade, mas que a equipe continuará com as investigações para localizar o dono do imóvel, que era alugado por ela. O objetivo é descobrir se ele sabia ou participava das atividades realizadas no local.
Continua depois da publicidade
Policiais do 2° Distrito Policial (DP) de Santos receberam denúncia anônima sobre a casa de prostituição no bairro, onde diariamente eram realizados eventos de sadomasoquismo, uso de drogas e violência.
Os agentes foram atender a solicitação e encontraram a fachada de clínica de estética e de massagem, mas logo descobriram que o espaço era usado para prostituição há pelo menos seis anos.
No local, os agentes foram recebidos pela empresária e pela testemunha. Os policiais se identificaram e explicaram sobre a denúncia sobre exploração sexual.
Continua depois da publicidade
O local, que não tinha alvará de funcionamento, ou seja, estava aberto clandestinamente, foi fechado pela Polícia Civil.
A mulher disse aos policiais, segundo o boletim de ocorrência, que o estabelecimento seria um clube fechado de sadomasoquismo, frequentado por grupos de homens. Mulheres também seriam contratadas para terem relações sexuais com os 'clientes'. Ela disse à polícia que não sabia que a prática era proibida.
Rufianismo é a exploração da prostituição alheia para obter lucro ou qualquer outra vantagem sobre outras pessoas.
Continua depois da publicidade
A prática é considerada ação criminosa prevista no Código Penal brasileiro, no artigo 230, que condena quem se aproveita da atividade de prostituição de outra pessoa.
A lei visa punir aqueles que exploram ou lucram com o trabalho sexual de terceiros, seja direta ou indiretamente.
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade