Em sessão tumultuada, André Egydio é eleito presidente da Câmara Municipal de Taboão da Serra

A Câmara Municipal de Taboão da Serra viveu nesta terça-feira (13) uma das sessões mais tumultuadas dos últimos anos. A eleição da nova mesa diretora causou confusão e um enorme imbróglio jurídico e político que terá repercussão nos próximos dias. Mesmo com uma forte pressão, o vereador André Egydio (Podemos) foi eleito o novo presidente, que comandará o Legislativo no biênio 2023/2024.

O clima belicoso instaurado desde a semana passada teve seu ápice nesta terça-feira, quando os dois grupos políticos se enfrentaram no plenário da Câmara Municipal de Taboão da Serra. Liderados por André Egydio, a maioria dos 13 vereadores fez valer sua força e prosseguiu com a eleição, mesmo com forte atuação do grupo encabeçado pela vereadora Joice Silva (PTB), que conta com o apoio da administração do prefeito Aprígio.

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Historicamente a eleição da presidência da Câmara Municipal sempre causa, principalmente nos últimos anos, uma enorme cisão entre os vereadores e desta vez não foi diferente. Egydio sempre teve a maioria do parlamento a seu favor, mas nunca recebeu o apoio do governo, o que resultou em rompimentos políticos e desavenças na base de apoio de Aprígio.

A votação começou por volta das 11h e até o meio dia, horário do expediente, foi travada uma guerra regimental onde a minoria, que contava com os vereadores Anderson Nóbrega, Alex Bodinho, Luzia Aprígio, Joice Silva, Rodney e Sandrinho, tentaram impedir a votação sem um acordo entre todos os vereadores de Taboão da Serra.

O grupo pedia esclarecimentos da forma de votação e buscaram adiar a eleição com base no Regimento Interno da Câmara Municipal. Porém, o outro grupo, que conta com os vereadores André Egydio, Marcos Paulo, Carlinhos do Leme, Érica Franquini, Nezito, Celso Gallo e Ronaldo Onishi fez valer a maioria e prosseguiu, com um parecer da procuradoria da Casa, para a votação.

Momentos tensos, de acusações e arroubos de insatisfação tornaram a eleição um verdadeiro embate entre os dois grupos, expondo o Poder Legislativo em um momento delicado da política taboanense. Após mais de seis horas de um clima tenso, o atual presidente da Câmara, Carlinhos do Leme, prosseguiu com a votação, sem a presença da do grupo minoritário no plenário.