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Cotidiano

Em pouco mais de um mês, casos suspeitos de intoxicação por drogas K dobram na Capital

De janeiro a abril, foram 216 casos; de maio até início de junho, as notificações saltaram para 411

Maria Eduarda Guimarães

20/06/2023 às 15:35  atualizado em 20/06/2023 às 15:39

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Até o momento não há um teste que confirme que a pessoa ingeriu as drogas K

Até o momento não há um teste que confirme que a pessoa ingeriu as drogas K | Jornal Nacional/ Reprodução

Dados da  Secretaria Municipal da Saúde mostram que o número de casos suspeitos de intoxicação por drogas K na cidade de São Paulo dobrou nos últimos 45 dias.

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De janeiro a abril deste ano, foram notificados 216 casos de intoxicação exógena por canabinóide sintético, o nome técnico da droga. De maio até começo de junho, as notificações, que foram registradas tanto na rede pública quanto na privada, saltaram para 411.

Segundo o portal G1, o aumento é três vezes maior se for comparado com o computado em todo o ano passado, 98 casos. Até o momemnto não há um teste que confirme que a pessoa ingeriu as drogas K. 

Os dados podem indicar tanto um crescimento real do consumo dessa droga, como o aumento da atenção do estado em orientar as equipes a notificar esses casos, diz a Prefeitura.

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“Estamos acompanhando de forma bastante atenta”, diz o assessor técnico da área de Saúde Mental da Secretaria Municipal da Saúde, Wagner Laguna. Ele integra a Coordenadoria de Atenção Básica (CAB), grupo formado por uma equipe de técnicos de áreas que envolvem a saúde mental.

Laguna cita que iniciativas recentes quanto as "drogas emergentes" vão de ações de assistência - os atendimentos feitos nos equipamentos voltados ao cuidado de saúde mental - ao aprimoramento de notificações dos dispositivos de vigilância epidemiológica. 

O que são drogas K?

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As chamadas drogas K surgiram em laboratórios no início dos anos 2000, têm como base os canabinoides sintéticos, mas o termo maconha sintética é errado.

A explicação é complexa, mas em suma quer dizer que o canabinoide feito em laboratório se liga ao mesmo receptor do cérebro que a maconha comum, mas em uma potência até 100 vezes maior.

O governo de São Paulo diz que os efeitos da droga podem ser piores do que o crack.

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