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Cotidiano

Em alta em SP, governo estadual alerta para vacinação contra coqueluche

Doença afeta, principalmente, bebês de até 1 ano, mas pode ser prevenida com ciclo completo de imunização

Matheus Herbert

13/06/2024 às 16:15

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A imunização está disponível nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs)/UBSs Integradas

A imunização está disponível nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs)/UBSs Integradas | Divulgação/Governo do Estado

O governo de São Paulo reforça aos moradores sobre a importância da vacinação contra a coqueluche. O Estado registrou 139 casos de coqueluche até a 23ª semana epidemiológica deste ano, encerrada em 8 de junho, representando alta de 768,7% na comparação ao mesmo período do ano passado, quando foram confirmados 16 registros.

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De acordo com o governo de SP, a doença, caracterizada por uma infecção respiratória bacteriana, afeta principalmente bebês de até 1 ano e a vacinação é a melhor forma de prevenção. 

A imunização está disponível nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs)/UBSs Integradas.

Importância da vacinação 

A vacina é distribuída pelo Departamento do Programa Nacional de Imunizações (DPNI) e é conhecida como pentavalente. A imunização deve ser realizada nos primeiros meses de vida, aos 2, 4 e 6 meses de idade, com intervalo de 60 dias entre as doses. Neste ano, a cobertura vacinal para o imunizante está em 76,3% no Estado.

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O DPNI ampliou de forma excepcional e temporária a vacinação dos profissionais de berçário e creches que atendem crianças de até 4 anos.

A diretora do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP), Tatiana Lang, explica que, apesar da eficácia em prevenir surtos da doença, a vacinação precisa de reforços periódicos. “A imunidade não é duradoura, por isso, é importante reforçar a vacinação, que está disponível em todos os 645 municípios do estado de São Paulo". 

Saiba os sintomas da doença 

Considerada altamente contagiosa e com potencial transmissor ainda maior que o da Covid-19, a coqueluche é causada pela bactéria Borderella pertussis e tem como principais sintomas crises de tosse seca, febre baixa, corrimento nasal e mal-estar.

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A doença pode levar crianças ao quadro de insuficiência respiratória e até mesmo ir a óbito.

Transmissão da coqueluche 

A contaminação se dá pelo contato com pessoas infectadas ou por gotículas expiradas ao tossir, falar ou espirrar, podendo gerar, a cada infecção, outros 17 casos secundários. Os sintomas podem durar entre 6 a 10 semanas, ou mais, a depender do quadro clínico de cada caso.

A doença tende a ser transmitida mais facilmente em clima ameno e frio, como na primavera e no inverno, devido ao fato das pessoas permanecerem a maior parte do tempo em ambientes fechados.

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