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Cotidiano
O empresário Elon Musk afirmou na terça-feira (4) que a aquisição do Twitter é "um acelerador para criar o X, o app de tudo"
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Elon Musk decidiu seguir adiante com sua oferta pela rede social, ao preço originalmente acordado em abril: US$ 44 bilhões | Divulgação/Twitter
O empresário Elon Musk afirmou na terça-feira (4) que a aquisição do Twitter é "um acelerador para criar o X, o app de tudo". O tuíte veio logo após a notícia de que ele decidiu seguir adiante com sua oferta pela rede social, ao preço originalmente acordado em abril: US$ 44 bilhões. Mas, afinal, o que é esse tal de X? Musk nunca forneceu muitos detalhes.
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Sabe-se que o dono da Tesla e da SpaceX admira abertamente o app chinês WeChat, que funciona hoje como um serviço completo, combinando recursos vistos em marcas como Facebook, Twitter, Uber, Instagram e Substack, plataforma online de newsletter.
Analistas apontam que este pode ser o modelo de negócio e serviço que Musk está planejando: um tipo de "superaplicativo" com diversas ferramentas, como mensagens, mídia social, pagamentos e pedidos de comida.
Musk, porém, alega ser defensor da liberdade de expressão na internet, e o superaplicativo chinês é fortemente monitorado e censurado. A inteligência artificial (IA) e os moderadores humanos ajudam a excluir conteúdos indesejados para o Partido Comunista, como posts obscenos e críticas ao governo.
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X.com
X entrou na conversa em agosto, quando Musk revelou pela primeira vez seu desejo de criar uma rede social própria, caso a negociação com o Twitter não dê certo.
Outro usuário questionou se ele já tinha um "plano B" e o bilionário comentou apenas com uma URL enigmática: x.com.
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Esse site havia sido criado em 1999 como um banco online. No ano seguinte, foi fundido com o sistema de pagamentos PayPal, do qual Musk já foi CEO. Em 2017, o executivo comprou o domínio para si, declarando que a marca tinha "grande valor sentimental" para ele e poderia ser abrigar seus outros empreendimentos online.
Mas, desde então, pouco fez. Hoje, a página ostenta apenas um "X" no canto superior esquerdo, sobre um fundo branco.
Embate entre Twitter e Elon Musk
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A compra do Twitter por Elon Musk teve início em abril e parecia ter terminando em julho, quando o empresário anunciou ter desistido da aquisição.
O Twitter, por sua vez, entrou com uma ação em um tribunal especializado em direito empresarial, poucos dias depois, obrigando-o a cumprir a proposta. Ambas as partes trocaram acusações e investidas judiciais.
Mas parece que essa novela está prestes a terminar (novamente). Ontem, Musk fez uma nova proposta.
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"Recebemos a carta das partes de Musk que eles registraram na SEC", disse o Twitter. "A intenção da empresa é fechar a transação em US$ 54,20 (cerca de R$ 268) por ação.", confirmou a empresa.
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