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Cotidiano
Seguindo o resultado das pesquisas, o desempenho de Lula acabou certo, dentro da margem de erro; já Bolsonaro pontuou acima do que previa a pesquisa
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O deputado federal reeleito Eduardo Bolsonaro (PL-SP) disse nesta segunda-feira (3) que vai começar a coletar assinaturas ainda nesta semana para criar uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) dos institutos de pesquisa | Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
O deputado federal reeleito Eduardo Bolsonaro (PL-SP) disse nesta segunda-feira (3) que vai começar a coletar assinaturas ainda nesta semana para criar uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) dos institutos de pesquisa.
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"Conversei com os deputados Carlos Jordy e Paulo Martins e ainda nesta semana começaremos a coletar assinaturas para a CPI dos Institutos de Pesquisa, tendo como fato determinado a discrepância não só nas intenções de votos para presidente, mas também para outros cargos", publicou ele nas redes sociais.
Jordy (PL-RJ) foi reeleito neste domingo. Já Martins (PL-PR) foi derrotado na disputa ao Senado pelo Paraná pelo ex-ministro Sergio Moro (União Brasil).A proposta do filho do presidente está alinhada à ideia do líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), que anunciou ontem que vai apresentar um projeto de lei para criminalizar o erro nas pesquisas.
Nas últimas pesquisas presidenciais do Datafolha, do Ipec e da Quaest até o sábado, dia 1º, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tinha de 49% a 51% das intenções de votos válidos, ou seja, excluindo brancos e nulos. Pela margem de erro, que é de dois pontos percentuais nos três estudos, o petista podia ter de 47% a 53% nas urnas no domingo. Lula obteve 48,43%, portanto dentro da margem de erro.
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O desempenho do presidente Jair Bolsonaro (PL), porém, não foi previsto pelas sondagens.
Os últimos levantamentos dos três institutos variavam de 36% e 39% das intenções, mas o atual presidente obteve 43,2% dos votos.
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