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Cotidiano

Doses de reforço potencializam sistema imunológico contra a covid-19

Especialista em Enfermagem explica a importância do esquema vacinal

Luana Fernandes

31/03/2023 às 09:33  atualizado em 31/03/2023 às 09:35

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População deve estar atenta aos comunicados de seus municípios para aderir ao esquema vacinal em postos de saúde

População deve estar atenta aos comunicados de seus municípios para aderir ao esquema vacinal em postos de saúde | Divulgação

A mobilização pela retomada das altas coberturas da imunização contra a Covid-19 está em andamento no Brasil e o engajamento da população é uma das preocupações entre especialistas -- mais de 19 milhões de pessoas estão em atraso com a segunda dose e 68 milhões ainda precisam da aplicação de reforço. O esquema de vacinação completo é fundamental para garantir a proteção conferida pela vacina, que pode diminuir com o tempo.

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Como explica a coordenadora do curso de Enfermagem da Faculdade Anhanguera, professora Rafaela Saviolli, o organismo perde a memória imunológica contra o vírus com o passar dos meses. “Mesmo para quem já tomou as duas primeiras doses, é necessário atualizar a defesa do corpo no combate de infecções, além de aumentar a barreira contra novas variantes”, afirma a docente.

Um levantamento realizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) com mais de 1,5 mil pessoas demonstrou que o número de anticorpos contra o coronavírus abaixa seis meses após a segunda aplicação da vacina. Com o reforço na imunização, a quantidade volta a subir consideravelmente. Com a melhora nas respostas do sistema imunológico, os riscos de casos graves ou óbitos diminuem.

VACINA BIVALENTE

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Na etapa de vacinação nacional que começou no dia 27 de fevereiro, a população irá receber uma dose da vacina bivalente -- diferentemente das monovalentes, que combatem a cepa original do coronavírus, a dose possui ingredientes modificados para atingir, também, a variante ômicron e suas subvariantes, predominante nos registros mundiais da Covid-19 atualmente. O enfoque é imunizar os grupos prioritários em cinco fases de definidas pelo Ministério da Saúde.

Idosos, gestantes e puérperas, pessoas com deficiência permanente com mais de 12 anos, pessoas privadas de liberdades ou cumprindo medidas socioeducativas, pacientes imunossuprimidos, comunidades indígenas, quilombolas e ribeirinhas e pessoas que vivem em Instituições de Longa Permanência e trabalhadores da área da saúde são contemplados no público a ser imunizado pela bivalente. A vacina monovalente continua disponível para o restante da comunidade.

A população deve estar atenta aos comunicados de seus municípios para aderir ao esquema vacinal em postos de saúde. A proteção faz parte de uma estratégia coletiva e pode controlar disseminação do coronavírus. A Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica a pandemia da Covid-19 como uma realidade presente e em ainda em ponto de transição.

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