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Cotidiano
Casa noturna de ritmos caribenhos fechou em outubro de 2020 por causa da pandemia, manteve clientes saudosos e agora quer reabrir em outro lugar
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Juan Troccoli (de camisa branca, ao centro), com a equipe do Azucar Club Cubano | Divulgação
Um dos poucos bares dançantes de música caribenha na cidade de São Paulo, o Azucar Club Cubano, no Itaim Bibi, foi mais um dos estabelecimentos que se viu obrigado a entregar o ponto comercial durante a pandemia, em outubro do ano passado, e fechar as portas de forma definitiva. Agora, com o relaxamento da quarentena na Capital, os donos da marca sonham em reabrir o espaço. Para isso, buscam um investidor para entrar no projeto.
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De acordo com Juan Troccoli, fundador e um dos sócios do Azucar, a marca da casa noturna é referência em músicas caribenhas na Capital e mantém fãs fiéis, cultivados desde a sua fundação, em 2001. Ele diz que procura investidores para abrir o bar em outro local da região ou mesmo em outro bairro.
O motivo para não retomar o ponto é quase óbvio na São Paulo contemporânea: há um prédio sendo construído no local. “Não dá para abrir no mesmo lugar porque estão fazendo um prédio, como estão fazendo prédios na maioria da cidade. Essa construção civil está muito violenta”, se lamenta Juan, argentino que vive em São Paulo desde 1983, em entrevista à Gazeta.
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O portenho conta que tem a decoração completa, os equipamentos de som, o cardápio e o conhecimento de como manter o bar. E, o mais importante: tem uma pequena multidão de admiradores que estão loucos para voltar a dançar salsa, merengue e bachata após um ano e meio de pandemia. “Quem gosta de dançar ritmos caribenhos gosta mesmo, e não têm muitas casas em São Paulo do estilo. Quando voltar, vai ter um público enorme. Pensando como negócio, vai ser um ótimo negócio [para um possível investidor]”.
As redes sociais do Azucar se mantiveram ativas, e por elas é possível conferir o saudosismo que o bar deixou em parte do público. “Diariamente a gente recebe de 10 a 15 mensagens querendo saber quando que a gente volta. Tínhamos clientes que vinha de toda a cidade”, lembra Juan. Além disso, conta ele, muitos dos 26 funcionários que trabalhavam no estabelecimento até outubro também querem voltar ao espaço.
"Procuramos investidores para a reabertura da casa ou para exploração da marca", explica ele, que conta que Azucar é uma marca registrada no Inpi (Instituto Nacional da Propriedade Industrial) desde 2001. Para isso, o sócio pede para que possíveis interessados entrem em contato pelo WhatsApp 11 98200-4242.
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Ao fim da conversa com a reportagem da Gazeta, Juan envia por WhatsApp algumas imagens antigas do bar em funcionamento. Lamenta-se, antes de se despedir: “Vendo as fotos não é possível que tenha acabado assim, por uma pandemia...".
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