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Cotidiano
Por volta de 13h24, a moeda norte-americana à vista ganhava 0,56%, a R$ 5,2261 na venda, e chegou a saltar 0,85% no pico do dia, a R$ 5,2420
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Dolar | Valter Campanato/Agência Brasil
O dólar passou a subir frente ao real nesta sexta-feira (12) depois que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) mostrou resistência a reduzir o montante de gastos embutido na PEC da Transição e se esquivou de perguntas sobre quem será seu ministro da Fazenda.
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Por volta de 13h24, a moeda norte-americana à vista ganhava 0,56%, a R$ 5,2261 na venda, e chegou a saltar 0,85% no pico do dia, a R$ 5,2420.
O dólar havia passado a maior parte da manhã em queda frente ao real em meio a sinais de moderação do ritmo de aperto monetário do banco central dos Estados Unidos, o que vinha sustentando o apetite de investidores por risco nos últimos dias.
O humor dos investidores domésticos piorou depois que Lula defendeu nesta sexta-feira em entrevista coletiva que o Congresso aprove a PEC da Transição "do jeito que nós queremos", ainda que não tenha descartado negociações.
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Da forma que foi protocolada no Senado no início desta semana, a PEC abre uma exceção à regra do teto de gastos de quase R$ 200 bilhões por quatro anos, em grande parte para custear o Bolsa Família.
"Acredito que, no geral, o mercado está com muita sensibilidade em relação a estes comentários", disse à Reuters Fernando Bergallo, diretor de operações da FB Capital, descrevendo a recuperação do dólar frente ao real como uma "uma volatilidade transitória".
Expectativas de que esse montante pudesse ser reduzido durante tramitação do texto no Congresso vinham sustentando o real nos últimos dias.
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A Bolsa de Valores brasileira, porém, mantém expressiva alta desde o início da sessão, com índice Ibovespa subindo 2%, aos 113.146 pontos. O volume de negociações está reduzido, como vem ocorrendo em dias de jogos do Brasil na Copa, e isso tende a distorcer os indicadores.
Na quinta-feira, o Ibovespa caiu 1,39% com investidores considerando que há perda de fôlego da atividade econômica do país após o governo ter divulgado um crescimento de 0,4% do PIB (Produto Interno Bruto) no terceiro trimestre, ligeiramente abaixo do 0,6% projetado pelo mercado.
O PIB abaixo das expectativas deu ao mercado sinais de que a economia está em desaceleração e esse cenário contribuiu para uma performance negativa da Bolsa, principalmente em um momento em que investidores avaliam o desenrolar da PEC de Transição e o aumento nos gastos públicos que a medida irá proporcionar.
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Também pesou negativamente sobre o Ibovespa a queda de 4,01% das ações mais negociadas da Petrobras, um dia após a companhia ter apresentado o seu último plano estratégico sob a gestão do presidente Jair Bolsonaro (PL).
A queda estatal está ligada ao medo dos investidores de mudanças no plano de investimentos da companhia no próximo governo.
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