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Cotidiano

Dólar abre última semana do ano em alta moderada

Às 9h13, o dólar à vista avançava 0,4%, a R$ 5,1854 na venda

Maria Eduarda Guimarães

26/12/2022 às 11:33  atualizado em 26/12/2022 às 11:39

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Dolar

Dolar | Valter Campanato/Agência Brasil

O dólar era negociado em leve alta em relação ao real na abertura dos negócios nesta segunda-feira (26), em pregão que deverá ter liquidez reduzida com os mercados dos Estados Unidos e da Europa fechados por feriado.

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Às 9h13 (horário de Brasília), o dólar à vista avançava 0,4%, a R$ 5,1854 na venda.

Na sessão de sexta-feira (23), o dólar à vista acompanhou o dia de redução da aversão ao risco entre os investidores e recuou 0,36%, a R$ 5,166 na venda, com queda semanal de 2,4% e de 7,5% no ano.

Já a Bolsa de Valores brasileira operou em alta firme e encerrou o último pregão da semana passada com ganhos de quase 2%, o que representou o quinto dia seguido no campo positivo.

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O índice de ações Ibovespa fechou com alta de 1,99%, aos 109.697 pontos, com alta acumulada de 6,6% na semana (a maior desde o final de outubro) e de 4,6% no ano.

Dados de inflação referentes ao IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15) abaixo das expectativas contribuíram para o movimento de sexta.

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) informou que a inflação medida pelo índice subiu 0,52% em dezembro, encerrando 2022 com avanço acumulado de 5,90%. Analistas esperavam uma alta de 0,54% no mês e de 5,93% no ano.

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Uma inflação menor do que a prevista contribui para a queda nas taxas dos títulos no mercado de juros futuros, pela percepção dos agentes financeiros de que o BC (Banco Central) poderá iniciar uma redução da taxa Selic diante de uma pressão inflacionária declinante.

O título de juros futuros com vencimento em 2024 recuou de 13,66% no fechamento anterior para 13,46%, enquanto o contrato para 2026 cedeu de 12,99% para 12,85%.

A queda dos juros, por sua vez, contribui para a alta destacada das ações das empresas de consumo e varejo, que foram as que mais sofreram nas últimas semanas, quando as discussões em Brasília acerca da política fiscal a partir de 2023 levaram a uma forte abertura das taxas.

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Entre as maiores altas do dia, as ações das Lojas Renner avançaram 5,9%, as da Arezzo subiram 5% e as da Alpargatas, 4,9%.

Ao longo da semana passada, o mercado monitorou com atenção a tramitação da PEC (proposta de emenda à Constituição) da Gastança em Brasília, aprovada na noite de quarta-feira (21) em uma versão desidratada no Senado.

Nomeações de ministros do governo eleito de Luiz Inácio Lula da Silva, bem como de membros da equipe econômica pelo futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também seguiram no radar do mercado.

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"Brasília ficou no radar, com os agentes monitorando a formação da equipe ministerial do governo eleito e sem sinais efetivos de ajustes das contas públicas futuras", disse João Frota Salles, analista da Senso Investimentos.

Nas Bolsas dos Estados Unidos, os principais índices de ações fecharam em alta, após dados sobre a economia americana indicarem uma desaceleração da inflação, reforçando a percepção do mercado de que o Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) não terá de ser tão agressivo na alta de juros.

O S&P 500 teve valorização de 0,59%, o Nasdaq avançou 0,21% e o Dow Jones subiu 0,53%.
O índice de preços PCE, acompanhado de perto pelo Fed, subiu 0,1% no mês passado, depois de avançar 0,4% em outubro. Nos 12 meses até novembro, o índice de acumulou alta de 5,5%, de 6,1% em outubro.

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No dia 14 de dezembro, o BC americano aumentou sua taxa de juros em 0,50 ponto percentual, para uma faixa de 4,25% a 4,50%, a mais alta desde o final de 2007. As autoridades do Fed preveem que a taxa aumente para entre 5,00% e 5,25% no próximo ano, um nível que poderá ser mantido por algum tempo.

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