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Cotidiano

Dólar abre em leve queda de 0,10% nesta quinta

Sem indicadores relevantes no cenário doméstico, o foco do mercado segue na economia americana

Ana Clara Durazzo

04/01/2024 às 12:55

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Novos dados secundários de emprego devem ser divulgados nesta quinta e podem impactar os negócios.

Novos dados secundários de emprego devem ser divulgados nesta quinta e podem impactar os negócios. | Marcello Casal Jr./Agência Brasil

O dólar começou as negociações em leve queda no pregão desta quinta-feira (4). Às 9h49, a moeda americana estava cotada a R$ 4,9097, queda de 0,10%.

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Sem indicadores relevantes no cenário doméstico, o foco do mercado segue na economia americana. Novos dados secundários de emprego devem ser divulgados nesta quinta e podem impactar os negócios.

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O número mais esperado por investidores, no entanto, é um relatório de criação de vagas fora do setor agrícola que só será publicado na sexta (5). O indicador é visto como crucial para alinhar apostas sobre o futuro da política de juros americana.

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Na quarta (3), apesar de ter começado o dia caindo, a Bolsa brasileira virou e garantiu uma sessão positiva, apoiada principalmente por empresas do setor de petróleo, que acompanham a forte alta da commodity no exterior.

O Ibovespa encerrou a sessão em alta de 0,10%, aos 132.833 pontos. As ações da Petrobras foram as mais negociadas do pregão e subiram 3,17%, e a PetroRio, outro grande nome do setor que também aparece no ranking, avançou 3,33%. Ambas ficaram entre as maiores altas do dia.

Como pano de fundo, o petróleo subiu mais de 3% nesta quarta em meio a uma escalada dos conflitos no Oriente Médio. Pela manhã, explosões em Kerman, no sul do Irã, deixaram mais de cem mortos, aumentando a tensão na região. Ameaças de ofensivas de rebeldes houthis no mar Vermelho, importante rota comercial mundial, também pressionam a commodity.

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Já o dólar fechou o dia estável cotado a R$ 4,915, após a divulgação de novos dados de emprego nos Estados Unidos, que apontaram queda moderada na oferta de vagas no país em novembro. Os novos números mostraram desaquecimento da economia americana, mas não foram suficientes para animar investidores.

Além disso, o Fed (Federal Reserve, o banco central americano) divulgou a ata de sua última reunião de política monetária, na qual citou que suas autoridades pareceram cada vez mais convencidas de que a inflação estava ficando sob controle e estavam preocupadas sobre os danos da escalada de juros.

Em geral, a ata não trouxe novidades e endossou pontos levantados pelo Fed no mês passado, e Sávio Barbosa, economista-chefe da Kínitro Capital, afirma que o documento foi neutro para o mercado.

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"Em geral, os membros do Fomc [comitê de política monetária dos EUA] ressaltaram que o ambiente está mais incerto que o usual e que os dados econômicos e a perspectiva para a inflação serão os determinantes da política monetária", diz o economista.

Barbosa diz, ainda, que alguns trechos do documento podem até mesmo ser considerados mais "dovish", ou seja, no sentido de um afrouxamento monetário. A ata afirmou, por exemplo, que os participantes do comitê ressaltaram que o risco de alta da inflação foi reduzido.

Após a divulgação, os principais índices de Wall Street fecharam em queda.
 

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