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Cotidiano
Bairros da zona oeste e da zona noroeste apresentam qualidade do ar apenas moderada
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Qualidade do ar em cada estação é determinada pelo poluente com a maior concentração | Divulgação/PMSP
Dois bairros de São Paulo estão com a qualidade do ar classificada como “moderada” pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) nas últimas 24 horas. Todos os outros pontos da cidade e da região metropolitana apresentam classificação “boa”.
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Os dados são referentes ao boletim diário da companhia, publicado nesta quinta (9/1). O boletim mensal de dezembro de 2024 ainda não foi divulgado.
São Paulo registrou um crescimento alarmante de poluição durante 2024, como a Gazeta revelou em março.
Segundo o estudo, a estação de medição Cidade Universitária-USP-Ipen, na zona oeste, e Perus, na zona noroeste, apresentam qualidade do ar apenas moderada em relação ao ozônio. Todas as outras (veja abaixo) estão em condições boas.
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As exceções são: Parque D. Pedro 2º e Santo Amaro, que não tiveram a medição feita no período.
A qualidade do ar em cada estação é determinada pelo poluente com a maior concentração, como dióxido de enxofre, partículas inaláveis, partículas inaláveis finas, dióxido de nitrogênio, monóxido de carbono e ozônio.
Segundo Maria Lúcia Guardani, gerente da Divisão de Qualidade do Ar da Cetesb, todas as estações da companhia passam por manutenção periódica e estão em bom estado de funcionamento, mas questões pontuais podem afetar a medição em dias específicos.
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“Essas questões podem ser provocadas, por exemplo, por falhas na temperatura do ar-condicionado que cada estação tem para funcionar corretamente, por problema no envio do sinal da internet e até por ações da natureza”, explicou a gerente à Gazeta, no ano passado.
As estações da Cetesb contam com equipamentos que monitoram poluentes como partículas inaláveis (MP10), partículas inaláveis finas (MP2,5), óxidos de nitrogênio (NOx) e ozônio (O3), além dos dados meteorológicos como direção e velocidade do vento, temperatura e umidade do ar e radiação solar.
Há 15 estações na Capital, sete na Grande São Paulo e 30 no interior do Estado.
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O ozônio é formado pela reação entre os óxidos de nitrogênio (emitidos por processos de combustão, veicular e industrial) e dos compostos orgânicos voláteis (emitidos em queima de combustíveis automotivos e em processos industriais), na presença de luz solar.
Historicamente, as concentrações mais elevadas ocorrem com mais frequência no período da primavera e do verão, época em que a incidência da radiação solar é mais intensa e as temperaturas são mais elevadas.
A concentração de ozônio, conforme a própria companhia, pode agravar sintomas como tosse seca, cansaço, ardor nos olhos, nariz e garganta, além de falta de ar e respiração ofegante.
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Os efeitos podem ser ainda mais graves à saúde de grupos sensíveis, como crianças, idosos e pessoas com doenças respiratórias e cardíacas.
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