A+

A-

Alternar Contraste

Domingo, 24 Novembro 2024

Buscar no Site

x

Entre em nosso grupo

2

WhatsApp
Home Seta

Cotidiano

Disque-Censo opção do IBGE para população ainda não recenseada

Trata-se de um canal telefônico gratuito que permite aos usuários o agendamento das entrevistas do Censo Demográfico 2022

Maria Eduarda Guimarães

27/12/2022 às 16:56  atualizado em 27/12/2022 às 17:21

Continua depois da publicidade

Compartilhe:

Facebook Twitter WhatsApp Telegram
CENSO IBGE

CENSO IBGE | DIVULGAÇÃO/EBC

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) anunciou nesta terça-feira (27) a ampliação para todos os estados do país do Disque-Censo 137.

Continua depois da publicidade

Trata-se de um canal telefônico gratuito que permite aos usuários o agendamento das entrevistas do Censo Demográfico 2022.

"Os moradores de domicílios onde ainda ninguém respondeu ao Censo 2022 devem ligar para o Disque-Censo 137, que passa a atender a todos os estados do país a partir de hoje (27)", disse o IBGE.

O serviço, contudo, será disponibilizado de forma gradativa nos municípios, de acordo com o andamento da coleta e as demandas de cada local, segundo o instituto.

Continua depois da publicidade

A ligação para o número 137 é gratuita e pode ser feita de qualquer telefone fixo ou celular todos os dias da semana, das 8h às 21h30.

É possível saber se o Disque-Censo está disponível nos municípios por meio do site da pesquisa (censo2022.ibge.gov.br/pecas-de-divulgacao/disque-censo.html).

Lançado em 30 de novembro no Piauí e em Sergipe, dois estados onde a coleta se encontra em estágio final, a ferramenta recebeu cerca de 430 chamadas até 23 de dezembro, afirmou o IBGE.

Continua depois da publicidade

O serviço já havia passado por uma ampliação ao longo das últimas semanas, até chegar a todos os estados nesta terça.

Ao receber a ligação no Disque-Censo, o atendente do IBGE pede que o morador se certifique de que nenhuma outra pessoa no domicílio respondeu ao levantamento, pois basta que uma delas forneça as informações para todos os residentes de um endereço.

Caso o morador confirme que ninguém no domicílio respondeu, a ligação prossegue, e o atendente solicita o endereço para verificação.

Continua depois da publicidade

A partir da conferência no banco de dados, o profissional diz ao morador se o local consta como visitado ou não.

Se o domicílio tiver sido visitado, a informação é passada ao morador, e o atendimento é encerrado.
Caso o endereço não tenha sido visitado, o atendente relata que um recenseador irá presencialmente ao domicílio, diz o IBGE.

As entrevistas do Censo começaram em 1º de agosto. Inicialmente, o IBGE planejava o término da coleta para outubro, mas o prazo foi estendido para janeiro do próximo ano. Ou seja, a operação pode levar seis meses para ser concluída, o dobro da previsão inicial (três meses).

Continua depois da publicidade

O IBGE associa o quadro a dificuldades para contratar e manter os recenseadores em campo. Parte desses trabalhadores temporários reclamou de atrasos nos pagamentos e de valores menores do que os esperados ao longo da coleta.

O instituto avalia que as recusas de parte da população em responder aos questionários também prejudicaram o avanço da pesquisa.

IMPASSE SOBRE FPM

Continua depois da publicidade

O IBGE corre contra o tempo para entregar dados populacionais ao TCU (Tribunal de Contas da União) até esta quarta (28).

O repasse é necessário, por exemplo, para os cálculos do FPM (Fundo de Participação dos Municípios), importante fonte de recursos para as prefeituras.

A divisão do FPM é feita de acordo com o número de habitantes dos municípios, que são divididos conforme as faixas populacionais.

Continua depois da publicidade

Tradicionalmente, o Censo é produzido de dez em dez anos, mas a edição atual foi colocada nas ruas depois de dois anos consecutivos de adiamentos.

Nos anos em que há coleta do Censo, o IBGE repassa os dados do próprio recenseamento para o TCU.

Nos anos sem a pesquisa, o IBGE envia estimativas populacionais para os cálculos do FPM. Essas estimativas seguem um modelo de tendência, a partir do Censo mais recente (neste caso, o de 2010).

Continua depois da publicidade

O IBGE vai definir na tarde desta terça qual será a metodologia dos números que serão repassados ao TCU, disse Cimar Azeredo, diretor de pesquisas do instituto.

Segundo ele, é possível que, nos municípios onde o Censo não estiver concluído, a população seja estimada a partir dos dados parciais já coletados neste ano. Seria um modelo novo.

Outra possibilidade, disse Azeredo, é encaminhar as tradicionais projeções anuais feitas pelo órgão.

Continua depois da publicidade

"Temos aproximadamente 4.052 municípios que atingiram 99% da coleta. Temos, abaixo de 80%, cerca de 111 municípios. Esse número deu para a gente a possibilidade de criar um modelo novo", disse.

"A gente tem de ter muita segurança no dado que está entregando porque isso pode repercutir na vida desses municípios", acrescentou.

A entrega dos dados para o TCU está prevista para as 10h desta quarta, segundo o diretor.

Continua depois da publicidade

"Os municípios que estão menos avançados são maiores, capitais como São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro. Em tese, [o novo modelo] não implicaria muito porque [as grandes cidades] não estão naquela relação dos municípios abaixo de 170 mil habitantes, que vão ganhar ou perder na escala do FPM", afirmou.

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Conteúdos Recomendados