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Cotidiano

Dia Nacional da Vacinação: Entenda a importância de manter a carteira de vacinação em dia

No dia 17 de outubro é comemorado o Dia Nacional da Vacinação, e a Gazeta conversou com uma profissional da saúde que sinalizou a importância de se manter imunizado

17/10/2023 às 16:00  atualizado em 17/10/2023 às 19:08

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No Dia Nacional da Vacinação a Gazeta conversou com uma médica que sinalizou a importância de se manter imunizado

No Dia Nacional da Vacinação a Gazeta conversou com uma médica que sinalizou a importância de se manter imunizado | Marcelo Camargo/ Agência Brasil

Nesta terça-feira, 17 de setembro, é celebrado o Dia Nacional da Vacinação. A data, instituída pelo Ministério da Saúde, tem como objetivo conscientizar a população sobre a importância da imunização. A Gazeta conversou com a médica de família e comunidade, Carla Vinhal, que explicou a importância da vacinação no Brasil. Veja abaixo a entrevista na íntegra:

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Qual é a importância da vacinação em larga escala para a saúde pública no Brasil?

“As vacinas são essenciais para proteger a população, tanto individual quanto coletivamente. Doenças como poliomielite, sarampo, rubéola, tétano e coqueluche não são mais comuns atualmente graças à vacinação. Elas estimulam nosso sistema imunológico, protegendo-nos dessas doenças”, explicou Carla Vinhal à Gazeta. 

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A médica destacou que, nos consultórios, tem sido frequente observar um aumento na expectativa de vida de homens e mulheres nas últimas décadas, atribuído às vacinas, que evitam mortes precoces por doenças preveníveis.

Como as vacinas contribuem para a prevenção de doenças contagiosas em uma população tão diversa como a do Brasil?

As vacinas, segundo Carla, são medidas de prevenção contra doenças infecciosas, especialmente as formas graves. Mesmo com as variações individuais, muitas doenças se apresentam de uma forma parecida. A médica explica que existem várias outras vacinas extremamente importantes para o combate de doenças contagiosas, alguma delas são: 

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  • Vacina de hepatite B que são 3 doses que conferem imunidade duradoura (ao longo de toda a vida);
  • Vacina da difteria e do tétano já precisam de reforço a cada 10 anos;
  • Vacina da febre amarela, atualmente recebemos uma vez e estamos protegidos;
  • Vacina BCG( protege contra a tuberculose – doença contagiosa, provocada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis), recebemos uma dose e estamos protegidos contra formas pulmonares graves de tuberculose. Esta vacina é aquela que deixa uma marquinha no braço.

Há alguma vacina em particular que seja crucial para a população brasileira devido às condições de saúde específicas do País?

“Sim, temos no Brasil um calendário ofertado gratuitamente para a nossa população pelo SUS. O Plano Nacional de Imunização (PNI) é um sistema eficiente e referência no mundo inteiro pela sua qualidade e impacto na saúde pública, com oferta de mais de 20 vacinas gratuitamente ao longo da nossa vida”, contou Carla Vinhal.

A médica ressaltou as vacinas importantes para cada faixa etária, são elas:

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  • As das crianças, que devem ocorrer desde o nascimento, sendo importante seguir o tem um amplo calendário, que pode ser orientado e atualizado nos dias das consultas de rotina dessa fase da vida.
  • As vacinas dos adolescentes também têm suas particularidades e recebem, por exemplo, a vacina contra o HPV, disponível no SUS, antes do início da atividade sexual, protegendo contra os 4 principais tipos causadores de verrugas genitais, câncer de colo de útero e de pênis. Antes mesmo que se exponham ao risco, o corpo já está se protegendo.
  • Os adultos, por exemplo, devem conferir se estão em dia com vacinas contra: covid, hepatite B, difteria e tétano (em uma só), febre amarela, tríplice viral (sarampo, caxumba, rubéola).
  • As pessoas idosas têm vacinas adicionais, como contra a gripe (influenza) e contra pneumonia.
  • Já grupos como indígenas, gestantes e pessoas com imunodeficiências possuem um calendário particular, que deve ser verificado junto à médica ou médico de referência ou com a equipe de enfermagem nos postos de vacinação.

Quais são os mitos e equívocos mais comuns sobre vacinação?

VacinaMarcelo Camargo/ Agência Brasil

A  médica de família e comunidade revela que mitos têm sido muito frequentes e isso faz com que várias pessoas apresentem medo de se vacinar.  Essas crenças sem fundamento comumente associados ao desconhecimento e falta de informação de qualidade são: acreditar que vacinas causam autismo, que fazem modificações genéticas no nosso DNA ou que chips vão ser inseridos através da vacina.

Carla Vinhal explicou que certas vacinas têm efeitos colaterais como dor no local da aplicação e febre. Porém, isso não significa que estamos diante de uma infecção causada pela vacina, mas sim que nosso corpo, especialmente o nosso sistema de defesa (sistema imunológico) está trabalhando de forma eficaz para que o benefício da proteção da vacina aconteça.

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“Quando chega até mim alguém que não está com as vacinas atualizadas, busco ouvir e entender o que acontece na realidade de cada pessoa. Muitas vezes, a rotina pesada do dia a dia é o motivo para não estar atualizada e então pensamos juntos em estratégias para resolver: atualizar mais de uma vacina no mesmo dia, conferir se tem horário ampliado para vacinação na UBS mais próxima do paciente, aproveitar campanhas que são realizadas em praças, escolas, shoppings”, pontuou  a médica.

Já quando a falta de informação e fake news são o problema, Carla Vinhal conversa e mostra fontes confiáveis, como materiais informativos, site do Ministério da Saúde, Caderneta de Saúde da Criança e documentos científicos confiáveis. “A maioria das pessoas, com bom acesso à informação de qualidade, toma decisões sábias e conscientes”, ressaltou a médica.

Como posso me vacinar gratuitamente?

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Hoje é possível se vacinar gratuitamente através do SUS (Sistema Único de Saúde) Ele oferece vários locais de vacinação em São Paulo, sendo elas:

  • 470 Unidades Básicas de Saúde (UBS) que funcionam de segunda a sexta-feira das 7h às 19h;
  • AMAS (Assistência Médica Ambulatorial);
  • Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIE) e
  • Mutirões e campanhas de vacinas.

Para saber quais unidades estão perto de você, basta acessar o site da prefeitura de São Paulo. Caso você more na Grande São Paulo é só procurar a UBS mais próxima de sua residência. Atualmente no SUS há a disponibilidade de tomar 18 vacinas gratuitas, sendo elas:

  1. BCG
  2. Hepatite B
  3. Hepatite A
  4. Pentavalente
  5. DTP
  6. VIP,
  7. VOP
  8. Meningocócica C
  9. Pneumocócica 10
  10. Rotavírus
  11. Tríplice viral
  12. Febre Amarela
  13. Varicela
  14. dT
  15. Tríplice Viral
  16. HPV
  17. Meningocócica C
  18. Influenza
  19. Covid-19.

A médica Carla vinhal reforçou que manter as vacinas atualizadas é uma contribuição para que se viva mais e com mais qualidade, além de proteger a saúde individual, mas também é coletiva. “Além disso, o ato de se vacinar é proteger a nós mesmos de infecções potencialmente graves é uma maneira de cuidar da nossa vida em comunidade e da saúde global do nosso planeta. Cuidamos de nós, cuidamos da nossa família e cuidamos de todas as pessoas quando decidimos ser conscientes socialmente e nos vacinar,” falou a especialista.

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Carla terminou sinalizando que há muito trabalho, estudo e pesquisa, de muitas pessoas, órgãos e entidades responsáveis estão envolvidas até que uma vacina esteja disponível para ser utilizada pela população. E que o desenvolvimento da ciência nos assegura que podemos nos vacinar com qualidade e segurança.

*Assistente de Redação, sob supervisão de Matheus Herbert.
 

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