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Cotidiano

Dia Mundial do Coração: saiba a diferença entre parada e infarto cardíaco

A Gazeta conversou com uma cardiologista que explicou como cuidar melhor da saúde do coração; órgão é o mais importante músculo do corpo humano

29/09/2023 às 12:00  atualizado em 08/04/2024 às 17:17

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No Dia Mundial do Coração, celebrado nesta sexta-feira, a Gazeta conversou com cardiologista que explicou como cuidar da saúde do órgão

No Dia Mundial do Coração, celebrado nesta sexta-feira, a Gazeta conversou com cardiologista que explicou como cuidar da saúde do órgão | Natanael Melchor/ Unsplash

Nesta sexta-feira (29 de setembro) é comemorado o Dia Mundial do Coração. A data tem como objetivo concientizar as pessoas sobre a importância em cuidar da saúde do coração. A Gazeta conversou com a cardiologista Claudia Parente Borges que alertou sobre os cuidados que você deve ter com o órgão e a diferença entre infarto e parada cardíaca. Confira abaixo:

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Qual a importância do coração no corpo humano?

“O coração é o mais importante músculo do corpo humano. Ele funciona como uma bomba, e impulsiona sangue para todas as outras partes do corpo, fornecendo oxigênio e nutrientes às células, a cada batida”, explicou a médica. 

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Problemas comuns: 

Segundo a cardiologista, os problemas cardíacos mais comuns são: 

  • Infarto do miocárdio;
  • Angina (coronariopatias);
  • Arritmia;
  • Insuficiência cardíaca;
  • Miocardites;
  • Endocardites e 
  • Cardiopatias congênitas.

Os problemas cardíacos são hereditários ou podem se desenvolver durante a vida?

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Para Cláudia Parente, a genética está envolvida em grande parte dos problemas cardiológicos, principalmente nas coronariopatias, hipertensão arterial e dislipidemias familiares. Ela ainda ressaltou que as consultas médicas rotineiras podem evitar o avanço de possíveis doenças.

“A identificação dos problemas cardíacos pode ser feita inicialmente através da consulta com cardiologista, onde o médico avalia sinais e sintomas sugestivos e confirma com exames”, falou a médica.

Quais são os principais sintomas cardíacos?

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A profissional apontou 11 principais sintomas que uma pessoa com problemas cardíacos pode apresentar: 

  1. Dor no peito
  2. Falta de ar
  3. Tontura e desmaio
  4. Suor frio
  5. Cansaço aos esforços
  6. Dor na nuca ou no pescoço
  7. Enjoo
  8. Inchaço nas pernas
  9. Aumento inesperado de peso,
  10. Vontade de urinar a noite
  11. Tosse noturna e vontade de urinar em excesso à noite.

Qual a diferença entre uma parada cardíaca e um ataque cardíaco?

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A cardiologista informou que muitas pessoas tendem a se confundir entre parada cardíaca e ataque cardíaco. Ambas acontecem no coração, mas tem sintomas e causas diferentes, sendo elas:

  • Ataque cardíaco ocorre quando o fluxo de sangue que leva oxigênio ao coração é bloqueado, geralmente por placas de gordura e um coágulo de sangue. Isso causa danos ao músculo cardíaco. Os sintomas podem incluir dor no peito, falta de ar, náuseas e vômitos.
  • Parada cardíaca é uma situação de emergência em que o coração deixa de bater de repente e de forma inesperada. A vítima perde a consciência e não tem pulso. Diferentemente do ataque cardíaco, a parada cardíaca é causada por uma falha elétrica no sistema do ritmo do coração. O infarto é apenas uma das causas de parada cardíaca.

Os problemas cardíacos têm cura?

A especialista ressaltou à Gazeta que nem todos os problemas cardíacos têm cura, como a endocardite por exemplo. Mas todos eles podem ser controlados e compensados com auxilio e tratramento médico, levando o paciente a ter uma vida normal.

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Tem como prevenir doenças cardíacas?

Para a prevenção das doenças cardíacas, Claudia explicou que algumas prioridades devem ser tomadas, dentre elas:

Como uma pessoa com problemas cardíacos pode se tratar?

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 “Hoje em dia temos uma infinita quantidade de medicações para tratamento e para prevenção de complicações. Mas eu gostaria de destacar em especial, o papel da atividade física supervisionada, da Reabilitação Cardíaca, como grande meio de melhorar clinicamente e de evitar reinternações e complicações”, finalizou a médica cardiologista.

*Assistente de redação, sob supervisão de Matheus Herbert
 

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