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Grafites de Mauro Neri, o Veracidade, convidam a população a ter um novo olhar para a cidade | Reprodução
O Dia do Grafite, patrimônio cultural brasileiro, é celebrado nesta quinta-feira (27/03). A data é uma homenagem a Alex Vallauri, considerado o pioneiro da modalidade no Brasil.
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Para celebrar a data, a Gazeta de São Paulo preparou uma lista com sete importantes nomes das artes visuais na Capital. Eles contribuem para a democratização da arte, levando para as ruas discussões e novas visões para o município. Veja também 5 lugares incríveis para ver arte urbana em SP no Dia do Grafite.
Os Gêmeos são a dupla de irmãos Gustavo e Otávio Pandolfo, considerados uma das principais influências da cena artística de São Paulo. Eles contribuíram para criar o estilo brasileiro de se fazer grafite.
Ambos são nascidos no bairro do Cambuci, na região central da capital paulista. Sua arte contemporânea traz cores vibrantes e está exposta em diversas galerias ao redor do mundo, como Estados Unidos, Espanha, Japão, Inglaterra, Alemanha, Grécia e Cuba.
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Eduardo Kobra nasceu no Jardim Martinica, periferia da zona sul de São Paulo. Ele é conhecido por fazer grandes murais de personalidades, como o Oscar Niemeyer, na Avenida Paulista, e a Glória Maria, no Museu das Ruínas, no Rio de Janeiro.
Desde os Jogos Olímpicos de Verão de 2016, na Cidade Maravilhosa, Kobra detém o recorde de maior mural grafitado do mundo pela obra "Etnias". Seus trabalhos estão espalhados em mais de 40 países.
Mauro Neri é morador do Grajaú, no extremo-sul da capital. Conhecido como Veracidade, ele espalha diversas frases pela cidade convidando as pessoas a olharem São Paulo por uma nova ótica. Seus murais podem ser vistos em diversos locais, como a Avenida Paulista, a Rua Augusta e no próprio distrito do Grajaú.
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Alexandre Luis da Hora Silva, conhecido pelo nome artístico de Niggaz, foi um artista visual que conectou a periferia e o centro através da arte do grafite.
Nascido em 1982, o artista morreu precocemente, aos 21 anos, nas margens da Represa Billings. Suas obras seguem sendo preservadas por outros artistas visuais no Beco do Batman. Artistas da zona sul também organizaram por 12 anos o Encontro Niggaz para convidar diversos artistas e pintar as ruas da zona sul de São Paulo onde o artista viveu.
Enivo é um dos grafiteiros mais ativos na cidade de São Paulo. Seus personagens estão espalhados pela Capital, assim como os grafites coloridos que levam o protagonismo negro aos muros. O artista é um dos sócios de uma galeria de arte urbana na Vila Madalena, a A7ma e, em 2024, lançou seu primeiro livro que reúne mais de 350 de suas obras.
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Fabio Luiz Santos Ribeiro, conhecido como Binho Ribeiro, é um dos precursores da "street art" no Brasil. Influenciado pelo hip hop, skate e break, ao lado de amigos da cena paulistana, Binho é uma referência no tema. Suas obras ganharam espaço tanto nas ruas quanto em galerias. Ele também atua como curador do Museu Aberto de Arte Urbana de São Paulo (primeiro do gênero no mundo) e da Bienal Internacional de Graffiti Fine Art.
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