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Cotidiano
OPERAÇÃO. Geralmente, as encomendas chegavam durante os banhos de sol; 21 pessoas foram presas
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Os drones custavam cerca de R$ 16 mil cada e o valor para cada operação chegava a R$ 40 mil | /DIVULGAÇÃO POLÍCIA CIVIL
Uma operação realizada nesta quarta-feira prendeu 21 pessoas acusadas de fazerem parte de um esquema de uso de drones para entregas nos presídios paulistas. Os detentos, principalmente líderes de facção, recebiam drogas e celulares no pátio das unidades prisionais.
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Os mandados foram cumpridos na cidade de São Paulo e em Guarulhos, Franco da Rocha, Marília, Pacaembu, Martinópolis, Potim e
Lavínia.
Denominada "Voo de Ícaro", a operação foi desenvolvida pela Polícia Civil e também cumpriu 13 mandados de busca e apreensão, inclusive, dentro dos presídios. Para isso foi preciso o apoio do Grupo de Intervenção Rápida (GIR), especializado em ações no sistema prisional.
A operação descobriu que os detentos orientavam seus cúmplices que estavam do lado de fora sobre os horários e locais para as entregas. Geralmente as encomendas chegavam no momento do banho de sol, quando os presos estão no pátio. Houve casos, porém, em que os drones acabaram abatidos a tiros pelos guardas que ficam nas muralhas.
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De acordo com a polícia, parte desses aparelhos celulares ficavam com líderes que de dentro da cadeia orientavam ações criminosas nas ruas. Eles também recebiam cartas e chips para os telefones, tendo cada drone a capacidade de transportar carga de até um quilo.
Esses drones custam na faixa de R$ 16 mil cada e o valor para cada operação de entrega nos presídios chegava a R$ 40 mil, bancado pelo crime organizado.
A mulher de um detento, que trabalha em uma escola particular da cidade de São Paulo, seria uma das responsáveis pelo esquema e também foi presa durante a operação. (AE)
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