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Cotidiano

Despoluição do Rio Tietê consumiu R$ 1,7 bi desde 2011, aponta relatório do TCE

Tribunal de Contas do Estado lança painel para traçar panorama dos investimentos públicos feito pelo Projeto Tietê

23/01/2020 às 01:00  atualizado em 23/01/2020 às 10:18

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Em outubro, Doria conseguiu aprovar contratação de empréstimo de U$ 80 milhões para limpeza do Tietê

Em outubro, Doria conseguiu aprovar contratação de empréstimo de U$ 80 milhões para limpeza do Tietê | /THIAGO NEME/GAZETA SP

Nos últimos 8 anos, o Governo do Estado de São Paulo destinou mais de R$ 1,7 bilhão para aplicação em serviços de despoluição do rio Tietê. Os dados integram a ferramenta Painel Rio Tietê, desenvolvida pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCESP), e estão dispostos em uma interface gráfica com o propósito de traçar um panorama dos investimentos públicos feitos por meio do Programa Projeto Tietê, criado em 1992, para reduzir a carga poluidora na região da Bacia do Alto Tietê.

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O painel do TCESP foi lançado nesta quarta-feira e traz um recorte com os 31 contratos firmados desde o ano de 2011, por meio da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Os valores iniciais totalizam R$ 2.204.834.195,59. Em valores atualizados, as 31 contratações somam o valor de R$ 2.317.261.384,74.

O caso mais recente de investimento no projeto foi anunciado em outubro passado, quando o governador João Doria (PSDB) conseguiu na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) a aprovação para contratar um empréstimo ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) de 80 milhões de dólares, ou aproximadamente R$ 320 milhões, para a continuidade dos trabalhos de despoluição do rio Tietê.

As promessas nesse sentido se estendem por décadas. Em 1992, o governador Luiz Antonio Fleury Filho anunciou o lançamento do Projeto Tietê. Confiante, Fleury fez uma promessa ousada: "Em 1995 beberei um copo d'água do Tietê". Como se sabe, não bebeu. Todos os governadores que o sucederam prometeram também limpar o rio. Sem sucesso.

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CONTRATAÇÕES

De acordo com o TCESP, das 31 contratações realizadas desde 2011, 16 estão em execução e envolvem um montante de R$ 1.446.625.733,24. Do total, três contratos, no valor de R$ 150.105.479,09, ainda não foram iniciados; quatro ajustes, valorados a R$ 331.036.156,25, foram suspensos, ao passo que duas contratações, de R$ 57.680.208,72, foram rescindidas por inadimplência da contratada. No período, apenas seis contratações foram concluídas, envolvendo o aporte de R$ 331.813.807,44.

As obras do Programa de Despoluição do Rio Tietê buscam a recuperação da qualidade das águas do rio mais importante da Capital por meio do aprimoramento e da expansão da infraestrutura de saneamento básico, em especial a relacionada ao esgotamento sanitário. As obras estão concentradas em 21 municípios da região metropolitana da cidade de São Paulo.

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Os trabalhos incluem serviços para construção de interceptores, coletores troncos, redes coletoras e Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs), evitando que os efluentes cheguem ao rio Tietê sem o devido tratamento e, consequentemente, diminuindo o nível de poluição do rio.

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