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Baixa qualidade na saúde afeta diretamente a vida dos moradores | Agência Brasil
As regiões norte e leste da capital paulista são as que menos possuem serviços públicos e infraestrutura em saúde na cidade. Os dados são do novo estudo do Mapa da Desigualdade, divulgado pela Rede Nossa São Paulo.
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Áreas próximas aos limites municipais e as regiões periféricas são as mais afetadas pela falta de acesso, como Cajamar, Caieiras e Mairiporã, na zona norte, e Guarulhos, Itaquaquecetuba, Poá e Ferraz de Vasconcelos, na zona leste.
Os bairros centrais são os que possuem os melhores indicadores, como Itaim Bibi, Pinheiros e Moema. Vale destaca que seis hospitais de São Paulo estão entre os melhores do mundo, todos localizados em áreas nobres da capital paulista.
No entanto, os distritos do Pari e Brás, mesmo localizados na região central, apresentaram baixos índices de saúde. São locais que possuem muitas moradias irregulares, cortiços e atraem a população pelo comércio popular.
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Segundo a Rede Nossa São Paulo, a distribuição de equipamentos de saúde desigual na cidade de São Paulo influencia indicadores importantes para a qualidade de vida da população.
O estudo analisou cinco indicadores da área da saúde: mortalidade materna, mortalidade infantil, incidência de dengue, tempo médio para consultas na atenção primária e mortalidade por doenças do aparelho respiratório nos 96 distritos da cidade.
Questionada sobre as desigualdades, a Secretaria Municipal de Saúde informou que foram entregues 93 equipamentos de saúde desde 2021, e que há 1.055 unidades municipais de saúde distribuídas por toda a cidade.
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Segundo a declaração da pasta, “todas as UBSs atendem demandas espontâneas, servindo como porta de entrada do sistema de saúde”.
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