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Cotidiano

Deputado é agredido ao fiscalizar feira de venda de cães em SP

Rafael Saraiva e duas veterinárias foram agredidos ao fiscalizar feira de cães na zona oeste de São Paulo neste domingo

Bruno Hoffmann

21/07/2024 às 20:57  atualizado em 21/07/2024 às 21:57

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Momento em que uma das veterinárias que acompanhavam Rafael Saraiva foi agredida por uma criadora

Momento em que uma das veterinárias que acompanhavam Rafael Saraiva foi agredida por uma criadora | Reprodução

O deputado estadual Rafael Saraiva (União Brasil) disse ter sido agredido neste domingo (21/7) ao fiscalizar uma feira de venda de cães de raça na zona oeste de São Paulo. Uma lei recente proíbe a exposição de cães e gatos na rua e a venda de animais antes dos quatro meses de vida.

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Segundo o parlamentar, ele foi ao local, na avenida Gastão Vidigal, ao lado de duas veterinárias no início da tarde deste domingo para fiscalizar a venda de animais. Ele estava acompanhado por policiais civis e militares. A ação teria durado a tarde toda, que terminou com 65 animais resgatados.

Agressão e espancamento

Uma das criadoras, porém, segundo o deputado, começou a persegui-lo e quebrou uma das caixas de transporte, e usou o objeto para bater na cabeça dele.

“Nessa hora uma veterinária interveio e começou uma briga generalizada”, disse à reportagem da Gazeta.

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Ele contou que uma das veterinárias foi agredida enquanto a outra chegou a ser espancada. “Arrastaram ela pelo chão, puxaram o cabelo, bateram forte nela. Está tudo gravado”, contou.

Apontou 16 agressores

Após o episódio, Saraiva fez uma denúncia formal na 1ª Delegacia do Meio Ambiente, e apontou 16 criadores como participantes da agressão ao trio.

“Essa feira tem todo fim de semana, eles desrespeitam uma lei municipal desde 2006. Agora estavam achando que poderiam continuar a desrespeitar, mas vamos continuar lutando pelos animais”, afirmou.

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Os cães, segundo Saraiva, vão ser enviados para uma ONG que se dedica à causa animal.

Entenda a nova lei

O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) sancionou neste mês a lei que proíbe a venda de cães e gatos em vitrines no Estado. A norma ainda lista uma série de condições para a comercialização dos animais em São Paulo. Veja:

  • Cães e gatos só poderão ser vendidos ou doados com idade mínima de 120 dias, castrados, microchipados e totalmente vacinados;
  • apenas filhotes castrados até os 4 meses de vida poderão ser vendidos, exceto no caso de cães policiais, guias ou de assistência terapêutica, que deverão ser castrados até os 18 meses;
  • os filhotes devem conviver com suas mães por pelo menos seis semanas;
  • No ato da venda, os estabelecimentos devem fornecer um laudo médico veterinário que ateste a condição de saúde regular do animal;
  • os animais devem ser microchipados e registrados em bancos de dados;
  • cães e gatos não pode ser expostos em vitrines fechadas ou em condições exploratórias que causem desconforto e estresse aos animais.

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