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Cotidiano
Segundo o sindicato, SP ocupa o 22º lugar no ranking de vencimentos entre 26 estados e Distrito Federal
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Viatura da Polícia Civil | Divulgação/Governo do Estado
Uma pesquisa inédita do Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (Sindpesp) revelou que delegados da Polícia Civil paulistas têm a recomposição salarial como principal reivindicação. O sindicato diz que o salário da categoria está entre os piores do País.
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A pesquisa “Raio-X da Carreira de Delegado de Polícia", do Instituto Datapim, ouviu 711 delegados, entre ativos e aposentados, em abril deste ano, em todas as regiões do Estado.
Ao ser questionado sobre qual área que o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) deveria dar mais atenção para melhorar a vida dos delegados, 74% responderam "reajuste salarial compatível com melhores salários pagos em outros estados".
Segundo o sindicato, São Paulo ocupa o 22º lugar no ranking de vencimentos entre as 27 unidades da federação. Mato Grosso, que melhor remunera seus delegados no País, paga mais de R$ 10 mil a mais na comparação com São Paulo.
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Ainda segundo a pesquisa do Sindpesp, 6 em cada 10 delegados tem ou já tiveram alguma atividade extra para complementar a renda.
Além disso, praticamente metade dos que têm outras ocupações declaram que há impacto negativo no rendimento da atividade policial e na saúde física e mental decorrente do excesso de trabalho.
“Com esta pesquisa, fica claro que a prioridade número um é a reposição salarial, com a necessidade urgente de vencimentos dignos e condizentes com o estado que detém a maior arrecadação tributária do País - uma contradição injusta”, disse a presidente do Sindicato dos Delegados do Estado de São Paulo, Jacqueline Valadares.
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“O único reajuste na nova gestão no Estado ocorreu em agosto do ano passado – e já estamos em junho de 2024. E, até o momento, nem a reposição inflacionária anual foi concedida à Polícia Civil”, completou ela.
Por outro lado, ainda de acordo com o sindicato, servidores do Tribunal de Contas do Estado (TCE) tiveram 5,1%, como revisão – porcentagem autorizada no último dia 19, o que gerou questionamentos no meio policial.
Além disso, procuradores do Estado foram beneficiados com recente concessão, por parte do governo, de licença compensatória por excesso de trabalho - quem estiver sobrecarregado poderá tirar um dia de folga a cada 3 trabalhados, até o limite de 7 dias de descanso no mês, ou receber o valor em dinheiro.
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“Segundo especialistas, a carreira de delegado de Polícia acumulou nos últimos anos perdas inflacionárias no montante aproximado de 30% e o atual governo, ao não repor nem a inflação anual, está sinalizando que vai seguir a política anterior, de não valorizar o profissional da Segurança Pública de São Paulo”, lamentou Jacqueline.
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