Defesa Civil destaca 5 áreas com maior risco de queimadas no interior de SP

Com o registro de oito novos focos de incêndio na última terça-feira (27/8), a Defesa Civil do estado emitiu um alerta destacando cinco regiões com maior probabilidade de queimadas no interior de São Paulo.

De acordo com o órgão, é alto o risco de incêndios florestais em algumas nessas regiões e, por isso, a autoridade recomendou cuidados para quem precisa trafegar na região.

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Incêndios em áreas rurais

As queimadas atingem até áreas próximas a residências. No entanto, um estudo recente do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) revelou que mais de 80% dos focos de queimadas no interior de São Paulo ocorreram em áreas agropecuárias. 

Conforme o documento, entre os dias 22 e 24 de agosto, 81,29% dos 2,6 mil pontos de incêndio identificados estavam em áreas de cultivo de cana-de-açúcar e pastagem.

Municípios mais afetados

Veja a lista das cidades apontadas pela Defesa Civil como mais propensas a sofrer incêndios:

• Barretos;
• Franca;
• Ribeirão Preto;
• São José do Rio Preto e
• Araçatuba

Além disso, o levantamento destacou que no dia 23 de agosto, São Paulo registrou mais focos de calor do que a Amazônia inteira. 

Cinco municípios foram responsáveis por 13,31% dos focos de calor durante o período estudado: Pitangueiras (3,36%), Altinópolis (3,28%), Sertãozinho (2,4%), Olímpia (2,17%) e Cajuru (2,1%).

Dicas para evitar incêndios

A Defesa Civil, através do X (antigo Twitter), também compartilhou algumas dicas importantes para quem vive ou transita por essas áreas. 

A mensagem é clara: "Redobre a atenção em áreas de vegetação seca e nunca coloque fogo no mato, isso é crime ambiental." 

Junto à publicação, foi incluído um link com informações detalhadas no site do governo. No site há, por exemplo, dicas sobre como prevenir incêndios florestais e o que fazer se você se deparar com um.

Recomendações

Em resumo, o órgão informa que é preciso ficar atento às orientações da Defesa Civil para ajudar a prevenir incêndios florestais. 

Por fim, a situação é crítica e pequenas atitudes podem fazer uma grande diferença para evitar danos ambientais e proteger comunidades.